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Morar no Sítio Carvoeiro, na zona rural do município de Almino Afonso, é um desafio para a saúde. As queimadas em um lixão da prefeitura local são constantes e obriga os moradores há conviveram com fumaça há mais de duas décadas.

A empreendedora digital, Lourrany Kerolaine da Silva Pereira, de 29 anos, tem compartilhado esse sofrimento com a família ao longo dos anos. Ela mora no Sítio Carvoeiro, juntamente com a mãe, de 64 anos, o pai, de 52 anos, e o irmão, de 27 anos, e relata a angústia de anos e anos vivendo com a fumaça dentro de casa. “O que temos aqui é um lixão a céu aberto, que há mais de 20 anos coloca em risco a saúde da população e o meio ambiente.”, denuncia.

Lourrany conta que o lixão, que a Prefeitura de Almino Afonso chama de aterro sanitário, recebe lixo também do município vizinho de Rafael Godeiro. “Inclusive, lixo hospitalar, restos de animais e até os resíduos retirados das fossas das casas da cidade. Tudo é jogado aqui sem nenhum tipo de tratamento. O lixo não é enterrado como deveria, ele é acumulado em cima do solo e constantemente queimado. Essa queima libera fumaça tóxica que atinge nossas casas, chega até a pista que passa bem ao lado do lixão e prejudica a saúde de todos nós.”, acrescenta.

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Os moradores de Natal e Região Metropolitana devem se preparar para enfrentar chuvas ao longo do dia. Segundo a Unidade Instrumental de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPAR), a previsão é que as condições de chuvas apresentadas nas últimas 24 horas no Litoral deverão continuar, com intensidade moderada a fraca, com possibilidade de pancadas de chuvas mais fortes, em determinados momentos do dia, dependendo das características da parcela de humildade que chega no oceano.

O meteorologista da EMPARN, Gilmar Bristot, enfatiza que na segunda quinzena de junho – e também durante o mês de julho – há uma probabilidade maior de precipitações. Ele comenta que nas últimas 24 horas já choveu mais de 100 milímetros em Natal, o que representa mais de um terço do esperado para todo o mês de junho.

“Nesses últimos dias, nós observamos um aquecimento no Oceano Atlântico, o fortalecimento da alta pressão do Atlântico Sul e, consequentemente, um vento mais sudeste, trazendo umidade. Isso fez com que, nessas últimas horas, nós tivéssemos muita chuva aqui no litoral”, comenta Gilmar Bristot. “Chuvas que ultrapassaram 100 milímetros em algumas localidades aqui no Litoral Leste do Estado.

O meteorologista diz que, normalmente, em Natal, chove em torno de 350 milímetros no mês de junho; e que, dependendo das condições térmicas do oceano, das condições de vento, a gente tem mais ou menos chuva – principalmente nas regiões Leste e Agreste. “É normal chover nessa época do ano, devido à influência do Oceano Atlântico Sul.”

Volumes médios acumulados de chuvas registradas nas últimas 24 horas (em milímetros):
– Natal: 194,9 mm
– Parnamirim: 86,7 mm
– São Gonçalo do Amarante: 98,2 mm
– Macaíba: 87,6 mm

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