Governo do Estado

Com emoção, consciência e protagonismo juvenil, foi aberta oficialmente, nesta quarta-feira (30), a IV Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CEIJMA), em Natal. O evento marca o ponto alto de um processo iniciado nas escolas do Rio Grande do Norte, envolvendo diretamente mais de 180 unidades de ensino e cerca de 3.500 estudantes com idades entre 11 e 14 anos. A programação se estende até sexta-feira (1º) com debates, oficinas e eleição dos projetos e delegados que representarão o estado na etapa nacional, em Brasília.

A governadora Fátima Bezerra participou da abertura da conferência e destacou a urgência da consciência ambiental diante das mudanças climáticas. Ela parabenizou os estudantes pelo protagonismo e reforçou a importância da educação ambiental desde cedo, especialmente no contexto da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, que ocorrerá na Amazônia

“As enchentes que atingiram o Sul do país nos alertam para a gravidade da crise climática que enfrentamos. O Rio Grande do Norte tem feito sua parte — somos líderes na produção de energia eólica e temos potencial para conduzir a transição energética. Mas a sustentabilidade precisa andar de mãos dadas com justiça social e ambiental. O que estamos construindo aqui é um passo essencial nessa direção”, afirmou a chefe do Executivo estadual.

A CEIJMA é uma ação promovida pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com os ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com apoio do Governo do RN, por meio da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer (SEEC). No estado, a conferência adota o tema “Vamos Transformar o RN com Educação e Justiça Climática”, em consonância com o mote nacional. Ela acontece em sintonia com as discussões da COP-30.

A secretária-adjunta de Educação do RN, Cleonice Kozerski, ressaltou o valor do engajamento juvenil e a simbologia presente no evento. “Todos nós começamos em movimentos como esse. Um grêmio estudantil, uma associação de bairro, uma conferência… E é nesse espaço que começamos a entender que a nossa casa é muito maior: é o planeta”, afirmou. A gestora também destacou o símbolo da conferência, a flor Xanana, uma planta resistente que representa a resiliência diante dos desafios ambientais e sociais.

Representando a Comissão Executiva Nacional, o consultor do MEC, José Janiedson Sousa, falou da importância do evento como espaço de construção coletiva. “As conferências escolares foram momentos ricos de debate e elaboração de propostas. Aqui, na etapa estadual, celebramos esse percurso e elegemos nossos representantes para a nacional. Eu mesmo fui delegado em 2008 e essa vivência mudou minha vida. Aproveitem cada instante, porque essa experiência é transformadora”, incentivou, saudando os participantes em nome da governadora e da equipe nacional da conferência.

A pluralidade de vozes e projetos foi outro ponto destacado pela representante do Ministério do Meio Ambiente, Neuza Helena Rocha Barbosa, analista ambiental e integrante da Comissão Executiva Nacional da CNIJMA. “A etapa estadual só é possível porque começou na base, nas escolas e nos municípios. Aqui é um momento de formação, escuta e valorização da diversidade — temos adolescentes da zona rural, da periferia urbana, negros, indígenas, com deficiência, surdos. Essa riqueza é o que torna a conferência tão potente e urgente”, disse.

Entre os jovens participantes, a estudante Thalita Carvalho, do 7º ano da Escola Estadual 30 de Setembro, de Mossoró, compartilhou sua empolgação com o evento.“Eu não imaginava que estaria aqui. Nem era eu quem ia apresentar o projeto, mas fui escolhida. Desde que comecei a estudar o tema, me apaixonei. Quando soube que iria para a etapa estadual, fiquei muito feliz” contou, animada.

Coordenador estadual da conferência, Jorge Raminelli enalteceu o engajamento dos estudantes, das escolas e o papel da SEEC no processo. “A conferência é uma construção coletiva que só foi possível graças ao engajamento das 16 DIRECs, dos municípios e, principalmente, das escolas. Estamos formando uma geração de jovens comprometidos com um novo pacto ecológico”, afirmou.

Além das autoridades citadas, a cerimônia contou com a presença da secretária de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Júlia Arruda, a coordenadora de Desenvolvimento Escolar da SEEC (CODESE), Glauciane Pinheiro, e a subcoordenador do Ensino Fundamental, Nazineide Brito. A juventude potiguar esteve representada por Jamyle Medeiros, do Coletivo Jovem de Meio Ambiente do RN, e Thales Dantas, diretor técnico do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte, também compôs o grupo de autoridades presentes.

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O Rio Grande do Norte foi novamente destaque em um levantamento estatístico de abrangência nacional. De acordo com o Mapa da Segurança Pública 2025, produzido pela Secretaria Nacional da Segurança Pública (SENASP), o RN é o quarto estado do país e o primeiro do Nordeste que mais reduziu os crimes de homicídio doloso, aquele praticado com a intenção de matar.

O Governo do RN ressalta que essa diminuição se deu de 2023 para 2024, e que essa queda foi de 22,15%. O Executivo potiguar atribuiu esse cenário positivo a dados do Mapa da Segurança Pública 2025 (ano base 2024) divulgados nesta semana. Segundo o Estado, o levantamento mostra que, no Brasil, apenas três estados tiveram uma redução maior que o RN: Tocantins (35,76%), Amapá (28,71%) e Roraima (24,82%).

Já, ainda conforme material divulgado ontem pelo Governo potiguar e atribuídos ao Mapa da Segurança Pública 2025, em números absolutos, o RN registrou 817 vítimas em 2023 e 636 em 2024. Nesse comparativo, significa uma queda de -22,15%, apontada como a melhor redução do Nordeste. “No Brasil, 37.754 pessoas foram vítimas de homicídio doloso em 2023. O número caiu para 35.365 vítimas em 2024, o que representa uma redução de 6,33%”, detalhou o material.

O Estado atribuiu essa queda de crimes a investimentos na segurança pública.

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O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Companhia Potiguar de Gás (Potigás), segue avançando na implantação do Polo Gás Sal, projeto estratégico para o desenvolvimento da região salineira potiguar. A obra já atingiu 26% de execução física, com mais de 10 quilômetros de gasoduto lançados ao longo da BR-110, no trecho entre os municípios de Mossoró e Areia Branca.

Além da rede de gasodutos, a construção da Estação de Regulagem de Pressão — estrutura necessária para garantir segurança e controle na distribuição do gás natural — também está em ritmo acelerado, com 59% de execução. A previsão é que a estação seja concluída no segundo semestre deste ano, juntamente com o atendimento ao primeiro usuário da nova rede de gás natural na região.

O Polo Gás Sal contempla a implantação de 53 quilômetros de gasodutos e representa o maior investimento já realizado pela Potigás: R$ 34,5 milhões. As obras tiveram início em janeiro deste ano e a conclusão está prevista para junho de 2026.

A chegada do gás natural canalizado à Costa Branca beneficiará não apenas as indústrias salineiras, mas também postos de combustíveis, comércios e residências, fortalecendo a economia local e atraindo novos empreendimentos. “É uma obra há muito tempo esperada, e a Potigás cumpre seu papel de interiorização de um energético mais sustentável e alicerce para atração de indústrias”, destaca Marina Melo, diretora-presidente da companhia.

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