Fátima Bezerra

A governadora do RN Fátima Bezerra participou nesta quarta-feira, 13, em Belém do Pará, da reunião do Fórum Nacional de Governadores e defendeu que os governadores devem se somar ao Governo Federal e mostrar para o país e para o mundo que a defesa do meio ambiente deve ser encarada como política de estado, com financiamento, planejamento, determinação e compromisso. A reunião foi preparatória para a Conferência das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas (COP30), que acontecerá entre os dias 10 e 21 de novembro próximo.

Fátima Bezerra acrescentou que o Brasil tem potencial para liderar a agenda da transição energética no mundo pelas condições geográficas e climáticas para a produção de energia limpa. Ela pontuou, entretanto, que “não podemos perder de vista que esse processo de transição tem que se dar pela marca, responsabilidade, sustentabilidade e pela inclusão social”.

A governadora citou o protagonismo do RN na geração de energia limpa, como eólica e solar, ocupando o primeiro lugar no país, com 33% da produção nacional. “E não é apenas o Rio Grande do Norte, o Nordeste tem um papel decisivo na produção de energias renováveis e, com isso, contribui para que o Brasil apresente o seu protagonismo ao nível mundial no processo de transição energética. E é nesse contexto que o Consórcio Nordeste debate e defende a criação do Fundo da Caatinga, inspirado no Fundo Amazônia, pelo quanto que o nosso bioma precisa e merece ser cuidado como os demais biomas”, afirmou.

A reunião em Belém contou com a participação do presidente da Comissão Nacional da COP30, embaixador André Corrêa do Lago. Fátima Bezerra falou em nome do governo do RN e representando o Consórcio Nordeste lembrou sua participação da COP27, no Egito, e destacou a importância do estado do Pará sediar esta nova edição do evento, por estar localizado na região norte do Brasil e na Amazônia Legal, que têm grande importância ambiental e ecológica.

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A região do Seridó está prestes a vivenciar um marco histórico na área da saúde com a instalação de um hospital universitário federal em Caicó, passo importante na interiorização da formação médica e fortalecimento o Sistema Único de Saúde. A notícia foi confirmada nesta quarta-feira (23) pela governadora Fátima Bezerra, em Caicó, ao cumprir agenda em ação conjunta com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).

Em ato simbólico, com a presença de autoridades estaduais, federais e municipais, a governadora assinou o documento que autoriza a adoção de providências administrativas e jurídicas para a doação de uma área pertencente ao Estado à UFRN com o objetivo de viabilizar a construção da nova unidade hospitalar. O indicativo é que o hospital seja construído na área onde hoje funciona o Parque de Exposições.

“Com o Hospital Universitário do Seridó, seremos o quarto hospital universitário federal do RN e o primeiro instalado no Seridó. Isso representa mais acesso à saúde especializada, mais vagas para formação de médicos e profissionais da saúde, mais pesquisa, mais dignidade para o nosso povo. Já temos garantido o apoio do Governo Federal para a elaboração do projeto executivo”, comemorou a governadora.

Ela disse que formalizou pedido ao presidente Lula da Silva para que o hospital seja incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Com investimentos em torno de R$ 150 milhões, a nova unidade será referência em serviços de média e alta complexidade, ampliará o acesso à assistência especializada, qualificará a formação de profissionais da saúde e reduzirá a necessidade de deslocamentos da população para outras regiões do estado.

Fruto de uma articulação ampla, que une o poder público estadual, a universidade e o Governo Federal, o Hospital Universitário do Seridó será vinculado à Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM), da UFRN, e tem como base um projeto que vem sendo discutido desde 2023, com apoio do Governo do Estado. Será o quarto HU do Rio Grande do Norte, somando-se ao Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) e Maternidade Januário Cicco, em Natal, e Hospital Ana Bezerra, em Santa Cruz.

“Sabemos que a implantação de um hospital universitário exige não apenas ousadia, mas compromisso, consistência técnica e visão estratégica. A decisão da UFRN de apoiar esta proposta resulta de um processo criterioso, sustentado em dados, projeções e diálogo. Este projeto nasce legitimado por uma rigorosa análise técnica conduzida pela empresa brasileira de serviços hospitalares. O Seridó merece e terá seu hospital universitário”, previu o diretor de Ciências Médicas da UFRN, George Dantas.

Fortalecimento do SUS no interior
A implantação do Hospital Universitário do Seridó em Caicó representa um avanço estratégico na regionalização da saúde pública no Rio Grande do Norte. Atualmente, o Seridó conta com o Hospital Regional Telecila Freitas Fontes como principal referência em atendimentos de urgência e emergência, com 67 leitos ativos e capacidade para até 89. Com o novo hospital, o Telecila manterá sua vocação para os serviços emergenciais, enquanto a futura unidade universitária atenderá à população com especialidades de média e alta complexidade, ampliando significativamente a cobertura assistencial.

Além de oferecer atendimento de qualidade à população estimada em cerca de 300 mil habitantes da região, o hospital universitário vai fortalecer a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) e criar um ambiente integrado para o ensino, a pesquisa e a extensão em saúde. Serão formados, no próprio território, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros profissionais essenciais à estruturação dos serviços.

A nova unidade também atende a uma antiga luta da governadora Fátima Bezerra pela interiorização do ensino superior. Em 2015, ainda como senadora, ela já havia sido acionada pela UFRN para buscar apoio junto ao Ministério da Educação (MEC) para fortalecer a rede pública de saúde no interior do estado. A Escola Multicampi de Ciências Médicas de Caicó, desde então, tornou-se um polo de excelência na formação em saúde, agora fortalecido com a perspectiva da construção do hospital universitário.

Participaram da solenidade a deputada federal, Natália Bonavides; o deputado estadual Francisco Medeiros; o secretário de Saúde, Alexandre Mota; os prefeitos Dr. Tadeu (Caicó), Genilson Maia (São Fernando), Iogo Queiroz (Jucurutu), Rogério Soaras (Jardim de Piranhas), Silvana Azevedo (Jardim do Seridó), Acácio Brito (Serra Negra do Norte), Maciel dos Santos Freire (Cerro Corá), Ivanildo Araújo (Timbaúba dos Batistas) e o superintendente do Ministério da Saúde no RN, Jalmir Simões.

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O Governo do Estado do Rio Grande do Norte lançou nesta sexta-feira (11) em Apodi a 5ª edição da Feira Multissetorial do Médio Oeste (Femulti) e o 4º Festival Gastronômico do município. Previstos para ocorrer entre 6 e 8 de novembro deste ano, a governadora Fátima Bezerra anunciou apoio às iniciativas por intermédio da Lei de Inventivo à Cultura Câmara Cascudo e garantiu a presença de órgãos importantes como participantes.

“Quero parabenizar por mais essa edição da Femulti, juntamente com o Festival Gastronômico e ficamos extremamente motivadas com os números e com o potencial de desenvolvimento que essa terra, sendo um dos solos mais férteis do Rio Grande do Norte e do Brasil, tem. O que essa feira mobiliza na economia local, gerando oportunidade e melhorando a renda do nosso povo é muito louvável. Então, quero parabenizar por esta iniciativa. Esta modelagem muito legal, porque você junta com a gastronomia, a cultura, o artesanato e isto movimenta a vida da cidade e a economia para que a gente possa fazer com que o nosso povo possa prosperar cada vez mais e melhorar o seu padrão de vida”. Exaltou a governadora.

Organizados pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Apodi (CDL/Apodi), o Sebrae/RN, Prefeitura Municipal de Apodi e, especificamente o Festival Gastronômico, pelo Núcleo Gastronômico de Apodi (NUGAP), os eventos têm como objetivo fortalecer o empreendedorismo regional, impulsionar a economia local e valorizar a cultura, o comércio e a gastronomia do Médio Oeste Potiguar, promovendo conexões entre empresários, produtores, artesãos, chefs e consumidores.

“É uma feira que vem ganhando espaço e ampliando cada vez mais o mercado comercial. Com a participação do Governo do Estado como o maior investidor e o maior incentivador do projeto, estamos ampliando cada vez mais esse projeto”, destacou o presidente da Câmara de Diretores Lojistas (CDL) de Apodi, Flávio Carvalho. “Para se ter uma ideia, tivemos a presença de 50 mil pessoas nos 60 estantes da última edição, durante os três dias de feira. E, segundo o SEBRAE, numa pesquisa interna, mais de 10 milhões de reais foram comercializados”, acrescentou.

A Femulti reúne a agricultura familiar, o artesanato regional, moda e beleza, negócios e serviços, cultura e inovação, rodadas de negócios, programação cultural com desfiles, apresentações musicais, shows e exposições e seminários temáticos nas áreas de fruticultura e fórum das águas. O 4º Festival Gastronômico busca a valorização da culinária regional e a criatividade gastronômica dos estabelecimentos locais com pratos criativos e temáticos, oficinas e concursos e circuito de premiação ao público.

“Nossa perspectiva é dobrar o que fizemos na edição anterior. A gente comercializou mais de 10 mil pratos e a nossa perspectiva é chegar a um número bem maior. Estamos preparando um grande evento com o tema “Nordeste Cabra da Peste”, usando produtos da região, como o arroz vermelho, a carne de sol, o queijo. Então estamos ‘cozinhando’ um grande evento para todos que possam nos visitar em novembro”, disse o presidente no NUGAT, Patrício Gomes.

Acompanharam a governadora, os deputados estaduais Isolda Dantas e Neilton Diógenes; os secretários Carlos Eduardo Xavier (Sefaz), Alan Silveira (Sedec), Mary Land Brito (Cultura) e Coronel Araújo (Segurança); secretário-adjunto do Gabinete Civil, Ivanilson Maia; prefeito de Apodi, Luiz Sabino; Superintendente do BNB, Jeová Lins; presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Itamar Manso e diretor técnico do Sebrae, João Hélio, dentre outras autoridades da região.

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Durante os dias 10, 11 e 12 de julho, a governadora Fátima Bezerra participa de uma extensa agenda institucional na região Oeste Potiguar. A pauta conta com entregas ações da cultura, infraestrutura, recursos hídricos e turismo, começando com a abertura do 17º Festival Gastronômico e Cultural de Martins, às 20h desta quinta-feira (10), no Centro Histórico da cidade serrana.

Na sexta-feira (11), a governadora segue para Apodi, onde às 10h, na Câmara Municipal, fará a assinatura da ordem de serviço de Obra de Esgotamento Sanitário. Mais tarde, às 11h30, ela participa do lançamento da 5ª Feira Multisetorial do Médio Oeste – FEMULT APODI e 4º Festival Gastronômico, na sede da CDL, situada na Rua Pe. Benedito Alves, 260, Centro, Apodi.

Ainda na sexta-feira, durante a tarde, a agenda será em Pau dos Ferros. Às 15h o Governo do RN faz a entrega da Obra de Reforma e Ampliação da Escola Estadual em Tempo Integral Dr. José Fernandes de Melo, localizada na Rua Joaquim Torquato, s/n, Paraizo. Às 17h o Governo inaugura o Núcleo de Inovação Tecnológica para Educação Híbrida (RIEH), na sede da 15ª DIREC, situada na Travessa Joaquim de Holanda, 19, São Judas Tadeu, Pau dos Ferros.

No dia seguinte, sábado (12), a governadora volta a Martins, onde, às 10h, fará o lançamento da Pedra Fundamental do ECOPOSTO do Monumento Natural Cavernas de Martins (MONA Martins), em um ponto localizado ao lado do Mirante do Canto, Bairro do Canto, Martins.

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O Governo do Rio Grande do Norte, por intermédio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Tecnologia e da Inovação (SEDEC) monitora atentamente os desdobramentos do cenário internacional sobre as implicações dos aumentos de tarifas, por parte dos Estados Unidos, para produtos importados do Brasil. A nota foi divulgada na tarde desta quinta-feira (10). Essa monitorização visa orientar iniciativas que mitigam as consequências na economia potiguar.

Segundo a SEDEC, o anúncio do aumento da tarifa para 50%, a partir de agosto deste ano, exige um acompanhamento ainda mais rigoroso e uma atuação articulada com o Governo Federal e os setores produtivos, para preservar a competitividade dos setores exportadores do RN. O governo potiguar destaca que vem monitorando com atenção desde março, quando ocorreu o anúncio das primeiras elevações.

A nota ainda destaca que, diante da atual guerra tarifária imposta pelo governo Trump, o Estado do Rio Grande do Norte, por meio de seus órgãos de planejamento e desenvolvimento econômico, monitora atentamente os desdobramentos do cenário internacional.

Embora o Rio Grande do Norte possua uma pauta diversificada no comércio exterior, as exportações e importações para o mercado norte-americano têm participação expressiva. Entre janeiro e março deste ano, o RN exportou US$ 26,2 milhões para os Estados Unidos, enquanto as importações somaram US$ 9,8 milhões, resultando em um superávit de US$ 16,4 milhões na balança comercial bilateral.

Em 2024, as exportações do Rio Grande do Norte para os Estados Unidos totalizaram US$ 67,1 milhões. Os dez principais produtos exportados nesse período incluíram produtos de origem animal impróprios para alimentação humana, caramelos e confeitos, albacoras-bandolim frescos, outros açúcares de cana, sal marinho a granel, querosenes de aviação, granitos, albacoras/atuns frescos, mangas frescas e castanha de caju fresca ou seca.

As importações, por sua vez, totalizaram US$ 76,2 milhões em 2024. Entre os produtos oriundos dos Estados Unidos, destacam-se o óleo diesel, outras gasolinas, coque de petróleo, copolímeros de etileno e alfa-olefina, trigo e misturas de trigo com centeio, copolímeros de etileno e ácido acrílico, medicamentos com compostos heterocíclicos, caldeiras aquatubulares, poli(cloreto de vinila) não misturado com outras substâncias e medicamentos contendo produtos para fins terapêuticos.

É importante notar que, somente nos seis primeiros meses de 2025, o volume exportado para os Estados Unidos já se iguala ao montante exportado ao país durante todo o ano de 2024.

“Diante dessas circunstâncias, é relevante fortalecer as políticas públicas adotadas pelo Governo do Rio Grande do Norte para o desenvolvimento sustentável, no que diz respeito à competitividade de nossos produtos no mercado externo”, diz trecho da nota.

Segundo outro trecho da nota, as ações recomendadas incluem: mapear com precisão as barreiras tarifárias e não tarifárias em vigor para cada produto nos EUA; investir na capacitação técnica de exportadores locais sobre exigências sanitárias e padrões internacionais; fomentar acordos comerciais e protocolos fitossanitários bilaterais, inclusive por meio de articulação federativa; incentivar o reposicionamento de produtos nas cadeias de valor globalizadas, com foco em diferenciação e sustentabilidade; e apoiar a busca por novos mercados-alvo, especialmente na Ásia e América Latina.

“Simultaneamente, há firme convicção de que as iniciativas adotadas pela Presidência da República em defesa da soberania brasileira e preservação da competitividade dos produtos nacionais no mercado externo — com assessoramento e respaldo dos Ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; e das Relações Exteriores — assegurarão a continuidade do crescimento e da prosperidade”, encerrou.

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A comitiva liderada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional Waldez Góes encerrou a agenda do Caminho das Águas dessa quinta-feira (12) com visita à Estação de Tratamento de Água 1 da Adutora do Seridó, localizada no município de Jucurutu, no Rio Grande do Norte. Essa é mais uma obra de infraestrutura hídrica presente na carteira do Novo PAC que vai levar água do rio São Francisco para a população potiguar.

Durante a visita técnica, o ministro Waldez Góes relembrou o compromisso do presidente Lula, desde o início de seu mandato, com as obras de segurança hídrica no Nordeste. “Quem fez o orçamento de 2023 não botou dinheiro para essas obras de segurança hídrica. Aí o presidente Lula preparou a PEC da Transição e apresentou ao Congresso.

Depois, o ministro Rui Costa construiu o Novo PAC, ouvindo os governadores, e criou o eixo Água para Todos, que trata de revitalização de bacias, de obras de infraestrutura hídrica, de tecnologia social e de abastecimento, e destinou R$ 30 bilhões”, afirmou.

A ETA?1 (EB1) capta água da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, trata e envia para Jucurutu, Florânia, Currais Novos, Cruzeta e São Vicente por meio da Adutora do Seridó. O diferencial dessa obra é que, em caso de necessidade, a estrutura poderá também captar água da barragem de Oiticica, garantindo segurança hídrica para a região.

O secretário nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira, explicou que a água vai ser distribuída já tratada. “A água vai passar por todo o sistema de tratamento na estação para depois ser disponibilizada através das redes adutoras para todas as cidades beneficiadas no Seridó, que é a região que mais sofre com seca e estiagem no Rio Grande do Norte”, destacou.

Avanço da obra

Com 112 quilômetros de extensão e 81% de avanço das obras, a Adutora do Seridó já recebeu mais de R$ 310 milhões em investimentos. A capacidade de adução de água chega a 375 litros por segundo. “É garantia de segurança hídrica para 50 anos”, disse Flávio Fernandes, analista em desenvolvimento regional da Codevasf e fiscal da obra.

A governadora do Rio Grande do Norte acompanhou a visita e celebrou o avanço dos trabalhos. “Essa estação de tratamento aqui em Jucurutu, que distribuirá as águas do São Francisco via sistema Adutor do Seridó, é mais um sonho, porque se soma à barragem de Oiticica — que nós já entregamos recentemente, inclusive com a presença do presidente Lula — à passagem das Traíras e a primeira etapa do Ramal do Apodi. Então é um momento realmente para a gente celebrar”, declarou.

O prefeito de Currais Novos, Lucas Galvão, agradeceu o empenho do Governo Federal em garantir que a obra seja concluída com rapidez para atender a população. “A gente vive na região que menos chove do Seridó, já passamos maus momentos, mas é gratificante ver a obra avançando para atender nossa população”, disse. O sistema tem capacidade para atender inicialmente cerca de 80 mil pessoas, mas esse número vai aumentar com a expansão do sistema para outras cidades da Serra de Santana.

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Resultado de iniciativas do Consórcio Nordeste, durante a presidência da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, em 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta quarta-feira (28) o programa Chamada Nordeste. A iniciativa visa impulsionar a indústria regional com foco na infraestrutura de serviços e na inovação.

O Chamada Nordeste terá investimento de R$ 10 bilhões e envolve o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, a Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, o Banco do Brasil – BB, Banco do Nordeste do Brasil – BNB, Caixa Econômica Federal – CEF, com apoio técnico da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE e do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste – CNE.

“Esta é uma conquista histórica que é fruto de forte articulação iniciada quando estávamos na presidência do Consórcio Nordeste. Unimos forças para criar as condições que agora se transformam em oportunidades reais. É a maior oferta de crédito já vista para nossa Região!”, destacou a governadora Fátima Bezerra.

A Chefe do Executivo do RN acrescenta que com a união dos governadores do Nordeste e o apoio do Governo Federal “chegou a hora de tirar grandes projetos do papel, gerar empregos, distribuir renda e fortalecer nossa capacidade produtiva. O futuro do Nordeste se constrói com coragem, união e investimento”, avaliou.

O presidente da República pontuou que “É a maior disponibilidade de recursos para que se faça investimento na indústria do Nordeste. São R$ 10 bilhões em créditos para quem quiser implantar projetos na Região. Isso nunca tinha acontecido antes. Nunca houve uma disponibilidade de crédito para o Nordeste como estamos fazendo agora”, frisou o presidente Lula ao anunciar o programa, no município de Salgueiro, em Pernambuco.

“São recursos para trazer indústrias pequenas, médias e grandes para o interior do Nordeste. Por exemplo, um empresário pode propor a construção de porto seco em Salgueiro, por onde passa a Transnordestina, para trazer geração de renda e oportunidades de emprego para a população local”, explicou o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Os recursos serão disponibilizados por meio de diversas modalidades de fomento, incluindo crédito, subvenção econômica, participação acionária e recursos não reembolsáveis (para projetos cooperativos entre empresas e instituições tecnológicas). A expectativa é que esse aporte financeiro impulsione a inovação e o desenvolvimento em setores chave para a Região.

“No caso do Rio Grande do Norte, esse programa chega em um momento decisivo. Temos vocações claras em áreas como energias renováveis, bioeconomia, tecnologia e produção agrícola, e agora dispomos de um instrumento concreto para transformar essas potencialidades em novos empreendimentos, empregos qualificados e geração de renda”, ressaltou o secretário adjunto da SEDEC (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico do RN).

Para o secretário de Estado da Fazenda, Cadu Xavier, essa é uma vitória construída a muitas mãos, com destaque para a liderança da governadora Fátima Bezerra à frente do Consórcio Nordeste, que teve papel essencial na articulação dessa política pública. “O Governo do Estado está preparado para apoiar os empreendedores e atrair investimentos que vão colocar o RN na vanguarda da economia verde, da inovação tecnológica e da indústria sustentável no Brasil”, disse.

A iniciativa está inserida no Programa Nova Indústria Brasil (NIB), que busca a promoção da reindustrialização nacional por meio de propostas estabelecidas na Resolução do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial nº 01/2023, de 06/07/2023, com o objetivo de fomentar Planos de Negócio que contemplem investimentos estratégicos nos estados da Região Nordeste.

As Propostas deverão estar dentro das seguintes temáticas:

Energias Renováveis

Foco em Armazenamento: iniciativas voltadas para soluções de armazenamento de energia renovável e que proponham tecnologias disruptivas ou melhorias significativas em baterias, sistemas de armazenamento térmico, hidrogênio ou outras formas emergentes de retenção de energia, inovação em gestão de carga, armazenamento de longa duração e soluções escaláveis que impulsionem a transição energética promovendo maior autonomia e segurança para redes elétricas sustentáveis.

Bioeconomia

Foco em Fármacos: iniciativas que unam biotecnologia e inovação para o desenvolvimento de fármacos sustentáveis, derivados de recursos biológicos renováveis. O objetivo é fomentar a criação de medicamentos, ingredientes ativos e terapias de origem natural, com menor impacto ambiental e maior eficiência produtiva.

Descarbonização Foco em Hidrogênio Verde

H2V: iniciativas que impulsionem a produção, distribuição e aplicação do H2V em escala, que explorem novas tecnologias para eletrólise da água com energia renovável, sistemas de armazenamento e soluções para integração industrial, visando reduzir drasticamente as emissões de carbono.

Data Center Verde

iniciativas que proponham soluções para a implantação ou adaptação de data centers verdes, incluindo o uso de energia renovável, eficiência energética, reaproveitamento de calor, resfriamento inovador e gestão inteligente de recursos, visando a redução da pegada de carbono e dos custos operacionais.

Automotiva e máquinas agrícolas

Desenvolvimento de soluções que promovam o incremento da eficiência energética, do desempenho estrutural e da disponibilidade de tecnologias assistivas à direção dos veículos comercializados no país, incremento da produtividade das indústrias para a mobilidade e logística; valorização da matriz energética brasileira por meio de inovações que permitam o uso combustíveis sustentáveis de baixo teor de carbono e formas alternativas de propulsão; aumento dos investimentos em P&D realizados em território nacional. As soluções deverão ser aplicáveis em automóveis, caminhões e seus implementos rodoviários, ônibus, chassis com motor, máquinas autopropulsadas (incluindo as máquinas agrícolas para ao agronegócio e para a agricultura familiar que possuam sistema próprio de propulsão) e de autopeças.

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