Economia

O Governo do Estado anunciou, nesta quinta-feira (14), um investimento de quase R$ 1 milhão na 28ª edição da Feira Intermunicipal de Educação, Cultura, Turismo e Negócios do Alto Oeste Potiguar (FINECAP). O anúncio foi feito durante o lançamento oficial do evento, realizado na sede da Federação dos Municípios do RN (Femurn), com a presença da governadora Fátima Bezerra.

Com foco no fortalecimento da economia regional, valorização da cultura e no incentivo ao turismo, o Estado assegura uma presença decisiva na realização da feira, que acontece entre os dias 24 de agosto e 14 de setembro, em Pau dos Ferros. A expectativa da organização é de que o evento reúna mais de 240 mil visitantes e movimente cerca de R$ 25 milhões na economia local.

Os recursos estaduais viabilizam R$ 500 mil por meio da Lei Câmara Cascudo, via Fundação José Augusto, e R$ 497 mil destinados ao Camarote Nota Potiguar — estrutura exclusiva para participantes do programa de cidadania fiscal, que estimula a emissão de notas fiscais e o consumo no comércio local.

Além do investimento direto na cultura e no estímulo à economia, o Governo do Estado garantirá uma ampla operação de segurança pública, com atuação integrada da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Patrulha Maria da Penha e Delegacia da Mulher, além da instalação da Tenda Lilás. A iniciativa reforça o compromisso com a proteção das mulheres e de públicos em situação de vulnerabilidade, assegurando uma FINECAP mais segura, inclusiva e acolhedora.

Destaques da programação 

Sob o slogan “Viva a Maior”, a programação reúne cavalgadas, feiras culturais, festivais, desfiles comemorativos e uma ampla Feira de Negócios, que vai de 10 a 14 de setembro na Praça de Eventos Nossa Senhora da Conceição. Entre os destaques, estão a VIII Cavalgada do Vaqueiro (24/08), a 5ª Feirinha da Nossa Gente e a Vitrine Cultural Xanana Diógenes (29 e 30/08), o desfile de Emancipação Política e a Missa em Ação de Graças (04/09), além do II Festival Pau-ferrense de Repentistas e Violeiros (05/09), além de uma extensa programação artística que inclui shows musicais com atrações nacionais.

A governadora Fátima Bezerra destaca a presença do Governo do Estado na realização da festa: “Mais uma vez, o nosso governo chega junto para fortalecer a FINECAP, que já se consagra como um dos maiores eventos culturais, turísticos e de negócios do nosso Rio Grande do Norte. Estamos garantindo uma presença robusta da segurança pública, com reforço das diárias operacionais, Patrulha Maria da Penha e Delegacia de Atendimento à Mulher, para que todas e todos possam aproveitar com tranquilidade. Além disso, apoiamos a realização do evento por meio da Lei Câmara Cascudo e do programa Nota Potiguar, incentivando nossa cultura e movimentando a economia criativa. A FINECAP de 2025 será ainda mais potente, inclusiva e transformadora, gerando oportunidades e fortalecendo a renda do nosso povo.”

Fortalecimento da economia 

O secretário Cadu Xavier reforçou o comprometimento do Governo do Estado com a feira pau-ferrense: “Estamos presentes e comprometidos com o sucesso da FINECAP, porque sabemos da sua força para movimentar a economia local e regional. Um evento como esse não é apenas uma festa — ele gera empregos, fortalece o comércio, lota hotéis e pousadas, e faz girar a economia criativa. Nosso programa Nota Potiguar marcará presença com o sorteio de 7 mil vouchers, que poderão ser trocados por acesso a uma área exclusiva do evento — estimulando, assim, o consumo no comércio local por meio da exigência da nota fiscal”, destacou.

O Lounge Nota Potiguar – FINECAP 2025 terá capacidade para receber 1.750 pessoas por noite, com acessibilidade total e cumprimento das normas de segurança. O acesso será obtido pela troca de pontos acumulados no aplicativo Nota Potiguar, que incentiva os consumidores a solicitarem a inclusão do CPF na nota fiscal.

A prefeita de Pau dos Ferros, Marianna Almeida celebra o evento unindo a festa à história do município: “A FINECAP celebra os 169 anos de Pau dos Ferros com uma programação ainda mais forte, inclusiva e impactante. Serão cinco dias de festa que valorizam nossa cultura, economia e história e identidade, com artistas locais e nacionais, área PCD ampliada, sala sensorial, Tenda Lilás e reforço na segurança pública em parceria com o Governo do Estado”

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A governadora Fátima Bezerra recebeu representantes de entidades do setor produtivo do Rio Grande do Norte e apresentou as medidas que serão adotadas pelo Governo do Estado com o objetivo de reduzir os efeitos nocivos à economia potiguar em função das novas tarifas impostas pelo presidente norte-americano Donald Trump. Entre as medidas estão o aumento da desoneração do ICMS às empresas do Proedi e a busca por novos mercados para os produtos sobretaxados.

O “tarifaço” abrange diversos produtos brasileiros e, no Rio Grande do Norte, a sobretaxa de 50% passa a incidir sobre 45 itens dos 47 produtos da pauta de exportações do RN para o mercado norte-americano.

Isso significa que 96% da produção potiguar destinada aos Estados Unidos da América sofrerá com a sobretaxa, excetuando os derivados de petróleo e, possivelmente, as castanhas de caju.

O Governo do RN publicou, ainda nesta quinta-feira (31), o decreto nº 34.771/2025, que aumenta a desoneração do ICMS às empresas beneficiadas pelo Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (Proedi).

A governadora Fátima Bezerra lamentou a nova política dos EUA e, por isso, reuniu os setores afetados e representantes do governo em um diálogo para construir, juntos, ações que reduzam o impacto na economia local. “Este é um dos momentos de maior ataque à nossa soberania, e as consequências são muito danosas porque elas resultam em menos emprego e, portanto, menos cidadania e menos desenvolvimento. É um ataque frontal e brutal às empresas; e, atacando elas, está atacando algo fundamental para a vida do nosso povo, que é o emprego”, destacou Fátima Bezerra.

Entre janeiro e junho de 2024, as exportações do RN com destino aos Estados Unidos totalizaram US$ 67,1 milhões, colocando os EUA entre os três principais parceiros comerciais do RN.

“Desde o primeiro momento em que tomamos conhecimento, designei o Cadu e o Alan Silveira, nas secretarias da Fazenda e de Desenvolvimento Econômico, que abrissem imediatamente o diálogo com a Agricultura, com a indústria, com o comércio, para que juntos pudéssemos construir as alternativas mais adequadas para mitigar os impactos diante dessa medida inaceitável que é o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos”, explicou Fátima.

A partir desse diálogo, o Governo do Estado e os representantes do setor produtivo têm construído ações para amortecer os impactos das medidas impostas pelo governo dos Estados Unidos, com efeitos diretos e indiretos na economia do RN, entre eles o desemprego.

“O Governo do RN jamais poderia ficar omisso diante de uma situação como essa. Então, por meio do diálogo construtivo com a representação do setor produtivo do nosso estado, chegamos às medidas mais adequadas para mitigar os impactos”, afirmou Fátima.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Sedec), Alan Silveira, enfatizou que parte dessas medidas já está sendo colocada em prática. “O Governo do Estado apresentou uma proposta para todos os setores produtivos do Rio Grande do Norte que estão sendo afetados pelo tarifaço. Essa proposta foi acatada e vem para beneficiar e tentar mitigar os danos causados por essa nova política tarifária”, explicou Silveira.

Consta na proposta a ampliação do benefício do Proedi e também a compensação financeira da exportação. Paralelamente a isso, o governo mantém o diálogo com o governo federal, que, junto aos estados e aos diversos setores produtivos, busca reverter ou reduzir esse impacto à economia dos estados e, consequentemente, ao país.

O secretário da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, explicou como o programa chegará às empresas e ao povo. “Essa iniciativa do Governo é para proteger os empregos gerados por essas empresas. Estamos atuando de duas formas. Primeiro, com a liberação dos créditos de ICMS. Isso é recurso direto às empresas. São créditos acumulados de empresas que realizam exportação, e vamos fazer a liberação no dobro do valor que fazíamos mensalmente, e esse valor acrescentado é exclusivo para as empresas impactadas pelo tarifaço”.

A segunda medida impacta diretamente as empresas participantes do Proedi. Se uma empresa tiver 10% do seu faturamento oriundos de exportação para os EUA, terá um acréscimo de 10% no seu benefício como forma de mitigar o impacto do tarifaço. “Essas duas medidas vão ajudar as empresas, mas a finalidade maior é manter os empregos gerados”, completa Cadu Xavier.

Todas as empresas impactadas se enquadram nas medidas adotadas pelo Governo do RN. Parte delas, incluídas no Proedi, serão beneficiadas com o aumento da desoneração, e as que não estão no Proedi serão beneficiadas com a liberação de créditos do ICMS.

Hugo Fonseca, secretário-adjunto da Sedec, detalhou que, além das medidas adotadas, o Governo do RN segue em diálogo para diversificar ainda mais os mercados. Atualmente, o RN tem negócios com mais de 80 países. “Ao mesmo tempo em que apresentamos essas medidas de suporte voltadas à questão do ICMS, também temos um plano de políticas públicas para, justamente, a abertura de novos mercados. Tudo isso de forma bem planejada, com vários cenários estabelecidos, a curto, médio e longo prazos”.

Roberto Serquiz, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), celebrou as medidas que ajudarão o setor produtivo nesse momento difícil. “Reconhecemos o esforço. É importante que o governo esteja, nesse momento de dificuldade, pensando em apoiar essas empresas que exportam. E colocamos, então, a permanência da abertura do diálogo, do canal de comunicação, porque essa análise da dimensão vai ser feita individualmente, empresa a empresa e setor a setor. Então, é muito importante o que o governo está fazendo, sobretudo na questão do diálogo aberto, para que possamos ter interlocução”, disse o presidente da FIERN.

A reunião contou ainda com a participação de Ivanilson Maia, secretário-adjunto do Gabinete Civil; Marcelo Júnior, secretário-adjunto da Agricultura e Pesca; Vilmar Pereira, vice-presidente da FIERN; Arimar França Filho (Sindpesca); Airton Torres (SIESAL); Diogo Maia (Sindpesca); Paulo Henrique Macedo, diretor-presidente da Codern; Laumir Barreto, diretor-executivo da Fecomércio; Zeca Melo, superintendente do Sebrae-RN; e José Vieira, presidente da Faern/Senar.

Medidas apresentadas pelo Governo do RN

  • Aumento da desoneração do ICMS às empresas beneficiadas pelo PROEDI;
  • Duplicação do valor mensal de créditos acumulados de ICMS para empresas exportadoras. Essa medida se restringe às empresas exportadoras afetadas pelo aumento das tarifas pelo governo norte-americano;
  • Mapeamento com precisão das barreiras tarifárias e não tarifárias em vigor para cada produto nos EUA;
  • Investimento na capacitação técnica de exportadores locais sobre exigências sanitárias e padrões internacionais;
  • Fomento a acordos comerciais e protocolos fitossanitários bilaterais, inclusive via articulação federativa;
  • Incentivo ao reposicionamento de produtos em cadeias de valor globalizadas, com foco em diferenciação e sustentabilidade;
  • Apoio à busca por novos mercados-alvo, especialmente na Ásia e na América Latina.
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O Governo do Rio Grande do Norte convocou representantes dos setores produtivos do Estado para uma reunião na próxima terça-feira, a partir das 16h, com o objetivo de discutir as implicações e possíveis impactos na economia potiguar de um aumento, pelos EUA, da tarifa sobre os produtos brasileiros. O convite foi feito pelos secretários Carlos Eduardo Xavier (Fazenda) e Alan Jefferson da Silveira Pinto (Desenvolvimento Econômico). A reunião será na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), no Centro Administrativo, em Lagoa Nova, Natal. O secretário de Agricultura e Pesca, Guilherme Saldanha, também deverá participar da reunião.

No convite, os secretários destacam que o objetivo da reunião é “definir uma estratégia conjunta diante dos impactos do aumento da tarifa”. “Diante da urgência da problemática e dos possíveis impactos econômicos da tributação americana sobre os produtos exportados pelo nosso estado, convidamos [os senhores] para uma reunião [com o intuito de] mobilizar os setores afetados e articular as melhores estratégias em prol do nosso desenvolvimento econômico”, declararam os secretários na convocação enviada aos dirigentes de federações empresariais, sindicatos e instituições que atuam nas áreas relacionadas à exportação.

Entre as instituições e entidades convidadas, estão a Fiern, a Fecomércio, a Faern, o Sebrae, a Apex Brasil, a Codern, a Intermarítima, a Brava Energia e a Coex. Também foram convidados os sindicatos dos setores industriais que exportam para os Estados Unidos ou que possuem atividades relacionadas com esse mercado.

Na quinta-feira (10), o Governo do Estado divulgou uma nota na qual ressaltou que “as implicações dos aumentos de tarifas, por parte dos Estados Unidos, para produtos importados do Brasil têm sido monitoradas com atenção pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, desde março, quando ocorreu o anúncio das primeiras elevações”. A nota informou que essa monitorização visa orientar iniciativas que mitiguem as consequências na economia do Rio Grande do Norte.

“Embora o Rio Grande do Norte possua uma pauta diversificada no comércio exterior, as exportações e importações para o mercado norte-americano têm participação expressiva. Entre janeiro e março deste ano, o RN exportou US$ 26,2 milhões para os Estados Unidos, enquanto as importações somaram US$ 9,8 milhões, resultando em um superávit de US$ 16,4 milhões na balança comercial bilateral”, destacou a nota.

Em 2024, as exportações do Rio Grande do Norte para os Estados Unidos totalizaram US$ 67,1 milhões. Os dez principais produtos exportados nesse período incluíram produtos de origem animal impróprios para alimentação humana, caramelos e confeitos, albacoras-bandolim frescos, outros açúcares de cana, sal marinho a granel, querosenes de aviação, granitos, albacoras/atuns frescos, mangas frescas e castanha de caju fresca ou seca.

As importações, por sua vez, totalizaram US$ 76,2 milhões em 2024. Entre os produtos oriundos dos Estados Unidos, destacam-se o óleo diesel, outras gasolinas, coque de petróleo, copolímeros de etileno e alfa-olefina, trigo e misturas de trigo com centeio, copolímeros de etileno e ácido acrílico, medicamentos com compostos heterocíclicos, caldeiras aquatubulares, poli(cloreto de vinila) não misturado com outras substâncias e medicamentos contendo produtos para fins terapêuticos.

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O Governo do Rio Grande do Norte, por intermédio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Tecnologia e da Inovação (SEDEC) monitora atentamente os desdobramentos do cenário internacional sobre as implicações dos aumentos de tarifas, por parte dos Estados Unidos, para produtos importados do Brasil. A nota foi divulgada na tarde desta quinta-feira (10). Essa monitorização visa orientar iniciativas que mitigam as consequências na economia potiguar.

Segundo a SEDEC, o anúncio do aumento da tarifa para 50%, a partir de agosto deste ano, exige um acompanhamento ainda mais rigoroso e uma atuação articulada com o Governo Federal e os setores produtivos, para preservar a competitividade dos setores exportadores do RN. O governo potiguar destaca que vem monitorando com atenção desde março, quando ocorreu o anúncio das primeiras elevações.

A nota ainda destaca que, diante da atual guerra tarifária imposta pelo governo Trump, o Estado do Rio Grande do Norte, por meio de seus órgãos de planejamento e desenvolvimento econômico, monitora atentamente os desdobramentos do cenário internacional.

Embora o Rio Grande do Norte possua uma pauta diversificada no comércio exterior, as exportações e importações para o mercado norte-americano têm participação expressiva. Entre janeiro e março deste ano, o RN exportou US$ 26,2 milhões para os Estados Unidos, enquanto as importações somaram US$ 9,8 milhões, resultando em um superávit de US$ 16,4 milhões na balança comercial bilateral.

Em 2024, as exportações do Rio Grande do Norte para os Estados Unidos totalizaram US$ 67,1 milhões. Os dez principais produtos exportados nesse período incluíram produtos de origem animal impróprios para alimentação humana, caramelos e confeitos, albacoras-bandolim frescos, outros açúcares de cana, sal marinho a granel, querosenes de aviação, granitos, albacoras/atuns frescos, mangas frescas e castanha de caju fresca ou seca.

As importações, por sua vez, totalizaram US$ 76,2 milhões em 2024. Entre os produtos oriundos dos Estados Unidos, destacam-se o óleo diesel, outras gasolinas, coque de petróleo, copolímeros de etileno e alfa-olefina, trigo e misturas de trigo com centeio, copolímeros de etileno e ácido acrílico, medicamentos com compostos heterocíclicos, caldeiras aquatubulares, poli(cloreto de vinila) não misturado com outras substâncias e medicamentos contendo produtos para fins terapêuticos.

É importante notar que, somente nos seis primeiros meses de 2025, o volume exportado para os Estados Unidos já se iguala ao montante exportado ao país durante todo o ano de 2024.

“Diante dessas circunstâncias, é relevante fortalecer as políticas públicas adotadas pelo Governo do Rio Grande do Norte para o desenvolvimento sustentável, no que diz respeito à competitividade de nossos produtos no mercado externo”, diz trecho da nota.

Segundo outro trecho da nota, as ações recomendadas incluem: mapear com precisão as barreiras tarifárias e não tarifárias em vigor para cada produto nos EUA; investir na capacitação técnica de exportadores locais sobre exigências sanitárias e padrões internacionais; fomentar acordos comerciais e protocolos fitossanitários bilaterais, inclusive por meio de articulação federativa; incentivar o reposicionamento de produtos nas cadeias de valor globalizadas, com foco em diferenciação e sustentabilidade; e apoiar a busca por novos mercados-alvo, especialmente na Ásia e América Latina.

“Simultaneamente, há firme convicção de que as iniciativas adotadas pela Presidência da República em defesa da soberania brasileira e preservação da competitividade dos produtos nacionais no mercado externo — com assessoramento e respaldo dos Ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; e das Relações Exteriores — assegurarão a continuidade do crescimento e da prosperidade”, encerrou.

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Mais de 498 mil famílias em todos os 167 municípios do Rio Grande do Norte serão contempladas em junho com o Bolsa Família. Para isso, o investimento do Governo Federal no estado supera R$ 325,7 milhões, valor suficiente para garantir um benefício médio de R$ 654,27. O cronograma de pagamentos tem início nesta segunda-feira, 16, e segue até o dia 30, de acordo com o final do Número de Identificação Social – NIS.

PRIMEIRA INFÂNCIA

No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa desde 2023, 175,5 mil crianças de zero a seis anos receberão o Benefício Primeira Infância no Rio Grande do Norte neste mês. Isso significa um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público no estado é de R$ 24,8 milhões.

COMPLEMENTARES

 O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50, que chegam a 328,8 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, além de 15,2 mil gestantes e 4,2 mil nutrizes no estado. Para esses pagamentos, o investimento federal supera R$ 16 milhões.

PRIORITÁRIOS

Em junho, o Bolsa Família alcança no Rio Grande do Norte, em seu grupo prioritário e específico, 2.293 famílias em situação de rua, 870 famílias indígenas, 3.572 famílias quilombolas, 203 famílias com crianças em situação de trabalho infantil, 2.509 famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 8.704 famílias de catadores de material reciclável.

MUNICÍPIOS

A capital potiguar é o município com maior número de beneficiários no estado. Natal tem, em junho, 76,5 mil famílias atendidas pelo programa. Na sequência estão Mossoró (32.060 famílias), Parnamirim (23.545), São Gonçalo do Amarante (18.281) e Macaíba (14.105).

VALOR MÉDIO

 Cidade com 9,7 mil habitantes e 1.691 famílias atendidas, Pureza é o município potiguar com maior valor médio de benefício em junho: R$ 699,33. Em seguida aparecem Tibau do Sul (R$ 690,66), Goianinha (R$ 690,18), Januário Cicco (R$ 689,30) e Senador Georgino Avelino (R$ 684,76).

NACIONAL

Em junho, mais de 20,49 milhões de famílias, de todos os 5.570 municípios brasileiros, serão atendidas, por meio de um investimento de R$ 13,6 bilhões por parte do Governo Federal. O valor médio do benefício no Brasil é de R$ 666.

PRIMEIRA INFÂNCIA

Mais de 8,7 milhões de crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância neste mês. O adicional de R$ 150 é repassado a cada integrante do núcleo familiar dos beneficiários nessa faixa etária, a partir de um investimento de R$ 1,23 bilhão.

ADICIONAIS

Outros três benefícios, todos de R$ 50 adicionais, chegam a 678 mil gestantes, 260 mil nutrizes (em fase de amamentação) e 15,3 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos. O valor somado para saldar todos esses benefícios é de R$ 738 milhões.

ESPECÍFICOS

Em junho, o Bolsa Família alcança, em seu grupo prioritário e específico, 242 mil famílias com pessoas indígenas, 283 mil famílias com quilombolas, 380 mil famílias com catadores de material reciclável, 238 mil com pessoas em situação de rua e 61 mil famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo.

PERFIL

Como costuma ocorrer no Bolsa Família, 83,7% dos responsáveis familiares são mulheres: 17,1 milhões. Do total de pessoas que recebem os benefícios em junho, 31,3 milhões são do sexo feminino (58,3%). As pessoas de cor preta/parda representam a predominância entre os beneficiários e somam 39,2 milhões (73%).

PROTEÇÃO

Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em junho, 3 milhões de famílias.

UNIFICADO

Em 30 municípios de seis estados, o pagamento do Bolsa Família em junho será feito integralmente nesta segunda-feira (16), primeiro dia do cronograma. São cidades e regiões incluídas nas ações de enfrentamento a desastres, como enchentes, inundações e períodos longos de seca e estiagem. A iniciativa vai beneficiar diretamente 175 mil famílias. Na lista estão municípios de São Paulo, Paraná, Sergipe, Amazonas, Roraima e Alagoas.

REGIÕES

No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em junho. São 9,40 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6,24 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (5,92 milhões de famílias e R$ 3,86 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,62 milhões de famílias e R$ 1,83 bilhão), Sul (1,44 milhão de beneficiários e R$ 947,40 milhões) e Centro-Oeste (1,10 milhão de contemplados e R$ 738,33 milhões).

ESTADOS

Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em junho está na Bahia. São 2,46 milhões de famílias beneficiárias no estado, a partir de um aporte federal de R$ 1,62 bilhão. São Paulo aparece na sequência, com 2, 46 milhões de contemplados. Em outros seis há mais de um milhão de integrantes do programa: Pernambuco (1,58 milhão), Rio de Janeiro (1,57 milhão), Minas Gerais (1,56 milhão), Ceará (1,45 milhão), Pará (1,34 milhão) e Maranhão (1,23 milhão).

VALOR MÉDIO POR ESTADO

Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários em junho: R$ 732. O Amazonas, com R$ 722, e o Acre, com R$ 714, completam a lista das três maiores médias nos estados.

VALOR MÉDIO POR MUNICÍPIO

Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio está em Uiramutã, município de 13,7 mil habitantes em Roraima, com 2.218 famílias atendidas pelo programa neste mês e tíquete médio de R$ 1.016. Na sequência aparecem Campinápolis (MT), com R$ 906,61; Santo Antônio do Içá (AM), com R$ 880,49 e Santa Rosa do Purus (AC), com R$ 880,19.

AUXÍLIO GÁS

Em junho, o Governo Federal também paga, no mesmo calendário do Bolsa Família, o Auxílio Gás, voltado a pessoas em situação de maior vulnerabilidade social no grupo dos beneficiários. Neste mês, 5,3 milhões de famílias recebem o adicional de R$ 108 referente ao valor integral do botijão de 13 quilos de gás GLP. O investimento total necessário é de R$ 579 milhões. No Rio Grande do Norte, 135.019 famílias, dos 167 municípios, serão atendidas, por meio de um investimento de R$ 14,58 milhões.


Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Um levantamento feito pelo Instituto Fecomércio RN apontou que o comércio do Rio Grande do Norte deve encerrar o primeiro semestre de 2025 com bons resultados. Os dados sobre o levantamento sobre o comportamento do consumidor para o Dia dos Namorados apontam que a data deve movimentar cerca de R$ 431,2 milhões no estado.

O  levantamento mostra as intenções de compras dos mossoroenses para o Dia dos Namorados e para o período junino. De acordo com o levantamento, a data celebrativa dos namorados deve injetar R$ 40 milhões na economia de Mossoró, já que 52,8% da população pretende celebrar a data.

Este percentual de intenção de compras é o maior registrado no município desde o ano de 2019, e representa um crescimento de 3,8 pontos percentuais em relação a 2024. Àqueles que têm a intenção de presentear seus namorados, devem gastar uma média de R$ 153,02 com os presentes. O levantamento mostrou que a maior procura é por presentes que custam entre R$ 101 e R$ 200.

Entre os itens mais procurados pelos consumidores mossoroenses estão as peças de vestuário (34,5%), os perfumes (26,5%) e os calçados (18,6%). A pesquisa feita pelo Instituto Fecomércio RN apontou também que as pessoas que desejam presentear neste dia estão buscando por promoções. Estas ofertas são o principal critério de decisão para 43,6% das pessoas entrevistadas.

Este número representa um crescimento de 11,7% em relação a 2024. Para o Sistema Fecomércio RN, esse crescimento é impulsionado por vários fatores, como o aumento do ticket médio e o fortalecimento do consumo experiencial, além da coincidência com os festejos juninos, que devem potencializar o fluxo de renda, principalmente em Mossoró e em Natal.

Para o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, os números confirmam uma tendência já percebida em outras datas comemorativas recentes. “O crescimento dos gastos com comemorações reforça o apelo emocional da data e sinaliza um foco maior no consumo afetivo e experiencial, comportamento que vem se consolidando no período pós-pandemia”, destaca.

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