apoio

O deputado estadual Gustavo Carvalho (PL) cumpriu agenda nesta terça-feira, 5 de agosto, em Mossoró, na região Oeste potiguar, onde se reuniu com o ex-vereador Zé Peixeiro. O encontro aconteceu durante um almoço em um restaurante da cidade e teve como pauta principal o apoio ao projeto político-eleitoral de Carvalho, que disputará seu sexto mandato na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte em 2026.

Durante a conversa, os dois líderes políticos alinharam estratégias para as eleições de 2026. Zé Peixeiro declarou apoio à reeleição de Gustavo Carvalho e avançou nas tratativas para formalização da aliança.

Com forte base eleitoral na zona norte de Mossoró, Zé Peixeiro acumula três mandatos na Câmara Municipal. Foi eleito pela primeira vez em 2008, com 2.921 votos, ficando em oitavo lugar. Em 2012, não se reelegeu, mas voltou em 2016 como o mais votado do pleito, com 3.034 votos. Em 2020, garantiu mais um mandato, sendo o terceiro mais votado com 2.802 votos.

Nas eleições municipais de 2024, Zé Peixeiro optou por não disputar a reeleição e apoiou Vavá (REDE), que foi eleito vereador com a quinta maior votação da cidade, somando 3.461 votos.

A adesão de Zé Peixeiro ao projeto de Gustavo Carvalho representa um reforço significativo para o deputado na capital do Oeste, especialmente nas comunidades onde o ex-vereador mantém forte influência política.

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A governadora Fátima Bezerra defendeu nesta terça-feira (15), ao participar da segunda edição do Encontro Estadual de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis, Reciclagem e Coleta Seletiva Solidária, a ampliação de políticas públicas para fortalecer a atividade, promover cidadania e garantir direitos aos trabalhadores do setor. O encontro reuniu mais de 450 pessoas, representando municípios de todas as regiões do Rio Grande do Norte.

“Estou aqui com muita alegria e emoção por estarmos realizando esse encontro estadual de catadores e catadoras no Rio Grande do Norte. Estamos tratando aqui não só da cadeia produtiva dos materiais reciclados, mas da coleta seletiva solidária. Isso era um sonho que vocês tinham e, me permitam dizer, sonho que eu acalentava no peito há muito tempo”, disse Fátima, expressando satisfação de estar junto de tantas pessoas que contribuem diariamente para a preservação ambiental e para a economia local, através da atividade de coleta seletiva de materiais recicláveis.

A governadora destacou a importância do papel desempenhado pelos trabalhadores do setor. “Nós não estamos falando de uma categoria qualquer, mas de uma categoria que exerce  papel muito estratégico no contexto da defesa do meio ambiente, no contexto daquilo que todos nós sonhamos, que é um mundo de paz,  de inclusão, um mundo com justiça social”, pontuou.

Diante de 464 catadores inscritos no evento, a governadora assinou a adesão do Governo do RN ao Programa Diogo de Sant’Ana e Pró-Catadores para a Reciclagem Popular. O programa integra e articula ações, projetos e programas das esferas públicas voltados à promoção e defesa dos direitos dos profissionais que trabalham com materiais reutilizáveis e recicláveis. Fátima também sancionou a Lei que institui o 7 de junho como o Dia Estadual de Luta dos Catadores de Materiais Recicláveis, e assinou portaria criando o comitê para acompanhamento da coleta seletiva solidária na administração estadual.

O governo federal esteve representado no encontro, com Ary Pereira, secretário executivo da Presidência da República, que trouxe notícias animadoras para os trabalhadores potiguares. “O presidente Lula recriou o programa Pró-Catador, do qual tenho orgulho de ser o coordenador, secretário executivo do Cataforte. Já tivemos um investimento de R$ 484,5 milhões no Cataforte nos dois primeiros anos. Esse é o maior investimento na história para os catadores do País. Vai chegar para a rede do Rio Grande do Norte ser atendida”, disse Pereira. O Cataforte tem a missão de estimular a organização de grupos de catadores com base nos princípios da economia solidária.

Paulo Varela, secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), falou sobre o significado do evento, que conta com a realização da pasta gerida por ele. “Isso aqui representa muito mais do que eu encontro. É a expressão clara de que é um dia importante. Isso aqui é resultado, como você não fala, de uma política de governo, muito mais do que um programa”, disse Varela.

O gestor da Semarh endossou o discurso de que é preciso somar esforços para dar maior amplitude e garantir direitos aos trabalhadores do setor. Ele citou a Lei nº 11.669/2024, que estabelece a Política Estadual de Resíduos Sólidos no RN. Segundo Varela, essa política deve ser regulamentada até o fim deste ano. “Isso é fundamental porque traz o norte para o processo. Isso aqui é possível porque nós temos a somatória de forças. Ações isoladas não foram, não são e não vão ser solução para esse processo. É preciso unificar esforços, é preciso catalisar a sinergia, é preciso construir pontes. Isso é possível porque, aqui, nós temos o governo federal,  temos o governo estadual, temos o governo municipal em peso”, destacou o secretário Paulo Varela.

A solenidade foi prestigiada por diversas autoridades, além das já citadas. Estiveram presentes o diretor-geral do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), Werner Farkatt; os prefeitos Ivanildinho (Timbaúba dos Batistas), Joãozinho (Itajá), Lula Soares (Assú), Marina Trindade (Pedro Avelino), Souza Neto (Areia Branca), Pinheiro Neto (Angicos), André Júnior (Itaú), Leandro Rego (São Miguel), Cleiton Dantas (Carnaúba dos Dantas), Clayton de Oton (Santana do Matos), Luciano Cunha (Lajes Pintadas), Jefferson Santos (Ipanguaçu), Canindé (São Rafael), e o vice-prefeito Cipriano Neto (São João do Sabugi). Os deputados estaduais Hermano Morais, Isolda Dantas, Neilton Diógenes e Ubaldo Fernandes, além dos vereadores Daniel Valença (Natal), Plúvia Oliveira (Mossoró), Rárika Bastos (Parnamirim), e Erivonaldo (Timabúba dos Batistas).

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Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, nesta sexta-feira (11), que o governo tem apoio do povo brasileiro para enfrentar as sanções econômicas do governo dos Estados Unidos (EUA) e que o Brasil não pode “baixar a cabeça” para as chantagens e ameaças de Donald Trump.

“Esse país não baixará a cabeça para ninguém. Ninguém porá medo nesse país com discurso e com bravata. Ninguém. E eu acho que, nesse aspecto, nós vamos ter o apoio do povo brasileiro, que não aceita nenhuma provocação”, disse o presidente, durante cerimônia, em Linhares, no Espírito Santo (ES), de lançamento de indenização a atingidos pelo rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais (MG).

Diversos setores da sociedade brasileira têm criticado a medida do governo Trump de taxar todos os produtos brasileiros em 50%, incluindo organizações empresariais, de trabalhadores, meios de comunicação, do Parlamento e dos movimentos sociais.

Lula voltou a defender o uso da Lei de Reciprocidade para responder as taxações de Trump caso as negociações com Washington não surtam efeito. Trump alega falsamente que os EUA têm déficit comercial com o Brasil, o que é desmentido pelas próprias estatísticas dos EUA.

“Entre comércio e serviço, nós temos um déficit de US$ 410 bilhões com os EUA [em 10 anos]. Eu que deveria taxar ele”, disse Lula, acrescentando que Trump está “mal informado”.

>> Entenda a guerra de tarifas de Trump e consequências para Brasil

Bolsonaro

O presidente Lula ainda fez duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que vem sendo investigado pelo Ministério Público (MP) por supostamente articular sanções contra o Brasil para escapar do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro é acusado de tentativa de golpe de Estado. Já Trump alega que ele é vítima de perseguição política e associa as tarifas contra o Brasil ao julgamento do político do PL.

“Que tipo de homem que é esse que não tem vergonha para enfrentar o processo de cabeça erguida e provar que foi inocente? Quem está denunciando ele não é ninguém do PT, quem está denunciando ele são os generais e o ajudante de ordens dele, que era coronel do Exército”, disse Lula.

O presidente ainda questionou a ação da família Bolsonaro contra o julgamento da trama golpista. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se licenciou do cargo de parlamentar e foi para os EUA, onde pede ações do governo Trump contra o Brasil.

“O ‘coisa’ [Bolsonaro] mandou o filho, que era deputado, se afastar da Câmara para ir lá, ficar pedindo, ‘Ô Trump, pelo amor de Deus, Trump, salva meu pai, não deixa meu pai ser preso’. É preciso que essa gente crie vergonha na cara”, disse Lula, ainda na cerimônia, em Linhares (ES).

Bolsonaro é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de liderar uma tentativa de golpe de Estado para anular as eleições presidenciais de 2022 com objetivo de se manter no poder. Ele teria pressionado os comandantes militares para aderir ao golpe, com planos de assassinatos do presidente Lula, do vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do STF Alexandre de Moras.

Nas redes sociais, Bolsonaro elogiou Trump, disse que a tarifa é resultado do afastamento do Brasil “dos seus compromissos históricos com a liberdade” e pediu “aos Poderes que ajam com urgência apresentando medidas” para resgatar a “normalidade institucional”. Bolsonaro e seus aliados negam os crimes imputados de tentativa de golpe de Estado.

Para analistas consultados pela Agência Brasil, a sanção de Trump contra o país é chantagem política mirando o Brics, a regulação das big techs e uma tentativa de interferir no processo judicial e político interno.

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