Economia

O Rio Grande do Norte registrou a maior geração de empregos do ano, no mês de julho, impulsionado pela safra do melão, expansão de supermercados e recuperação do turismo. Os segmentos de Comércio e Serviços representaram 43,3% do saldo positivo, com 1.492 das 3.438 vagas formais criadas. O Comércio abriu 759 novas vagas, sendo o melhor julho desde o início da série histórica, em 2010, enquanto Serviços somou mais 733 postos de trabalho. Os dados do Novo Caged foram divulgados na quarta-feira (27) e analisados pelo Instituto Fecomércio RN (IFC).

A recuperação de julho foi puxada por três setores principais: Agropecuária (+1.631), com destaque para a safra do melão, a expansão de redes supermercadistas (responsáveis por grande parte das novas contratações no Comércio) e a retomada do turismo, que impulsionou vagas em alojamento e alimentação. Assim, julho se apresentou como o mês de maior geração de empregos no Rio Grande do Norte esse ano. Resultado esse limitado pelo setor da Construção, que registrou saldo negativo de 419 vagas, pelo fim de obras de infraestrutura.

O IFC destaca sinais de sazonalidade, com o Agro tradicionalmente dando ritmo ao terceiro trimestre, e o varejo aglutinando férias e promoções de meio de ano com a chegada de novos investimentos, em supermercados, hipermercados e atacarejos. Porém, a análise alerta para dois riscos: a dependência das safras (que pode devolver vagas depois) e a fraqueza da Construção, que precisa da retomada dos investimentos públicos para voltar a crescer.

Para o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, o que se espera é uma maior constância do que uma grande aceleração. “Mantido o cenário do agro e o calendário de eventos e turismo, o saldo estadual tende a permanecer positivo no bimestre seguinte. A velocidade da melhora, contudo, será moderada enquanto não houver retomada do setor de Construção e o crédito às famílias seguir seletivo”.

Principais Municípios

No recorte de municípios, o cenário segue a mesma tendência do estado. Há crescimento, porém, em ritmo menor do que o ano passado. O destaque fica por conta de Mossoró, que também alcançou seu melhor saldo de 2025, criando 565 vagas.

Os resultados mostram um choque de base após um 2024 muito forte, relevando a dependência local de safras e os segmentos de Óleo & Gás sujeitos à volatilidade. Porém, o município teve no Agro e no Comércio (Supermercados) suas maiores trações, uma síntese do comportamento do estado.

Já Natal, criou 655 vagas no mês (Serviços +579; Comércio +90), mas acumula queda ante o ano anterior. Ou seja, a capital volta a contratar onde a economia pulsa: serviços às famílias e turismo. Manter a curva exige crédito e uma agenda urbana (mobilidade, eventos âncora) que movimentem o mercado de trabalho.

Também puxado pelos supermercados, que abriram 308 vagas em julho, o município de Parnamirim seguiu a tendência, fechando com saldo positivo para os dois setores (+370), tendo seu melhor mês do ano.

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Em junho, o índice de volume de serviços no Rio Grande do Norte obteve uma variação positiva de 1,3% ante o mês de maio. O índice de receita nominal de serviços, estimado em 1,2%, também cresceu no mesmo período. O resultado dá ao estado o melhor desempenho entre os estados do Nordeste, empatando apenas com o Ceará em receita nominal (1,2%), mas superando o estado vizinho em volume de serviços (0,1%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estado potiguar foi obteve a melhor posição da Região em três das seis variáveis analisadas pelo Instituto. A variação de junho deste ano frente a junho passado foi de 11,6% para o índice de receita de serviços e de 6,4% para o índice de volume de serviços, ficando a frente do Maranhão (9,2% – receita; 4,9% – volume), e da Paraíba (7,7% – receita; 3,7% – volume).

O RN também teve o melhor desempenho na variação acumulada no ano em relação ao mesmo período do ano anterior, com índice de 11,9% na receita nominal de serviços e 6,4% no volume de serviços.

Na variação acumulada em 12 meses, em relação ao período anterior de 12 meses, o setor de serviços potiguar ficou com o segundo melhor desempenho da Região, com índice de receita nominal de serviços de 13,5% e índice de volume de serviços de 8,5%, atrás apenas de Sergipe, que obteve variação de 13,9% e 8,5% em ambos os indicadores, respectivamente.

Turismo potiguar recua em junho

Em comparação com o mês de maio, o setor de turismo do Rio Grande do Norte recuou 0,8% em volume das atividades e 0,5% em receita nominal no mês de junho de 2025.

A nível nacional, o índice de atividades turísticas recuou 0,9% frente ao mês imediatamente anterior, segundo resultado negativo seguido, período em que acumulou uma perda de 1,3%. Com esse desempenho, o setor de turismo brasileiro se encontra 11,6% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,8% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

Regionalmente, 11 dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda verificado na atividade turística nacional (-0,9%). A influência negativa mais relevante ficou com Minas Gerais (-4,2%), seguido por Rio de Janeiro (-1,5%), Santa Catarina (-3,6%) e Paraná (-2,1%). Em sentido oposto, São Paulo (0,6%) e Distrito Federal (3,4%) lideraram os ganhos do turismo neste mês.

Em comparação com junho passado, o volume de atividades turísticas do RN teve variação positiva de 2,9%, e de 6,3% na variação acumulada do ano (em relação ao mesmo período do ano anterior. Já na variação acumulada dos últimos 12 meses, as atividades turísticas no território potiguar cresceram 7,5%.

Sobre a PMS

A Pesquisa Mensal de Serviços tem como objetivo produzir indicadores que permitam acompanhar o comportamento conjuntural dos principais segmentos empresariais não-financeiros do setor de serviços, excluindo-se os da saúde e da educação, complementando, através da análise de curto prazo, o mapeamento da estrutura das atividades de serviços no País, efetuado pela Pesquisa Anual de Serviços – PAS.

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“O acesso indevido ocorreu por meio da captura criminosa de credenciais de usuários”, informou o CNJ em nota à imprensa. O órgão comunicou que o problema foi identificado e corrigido, e que o sistema voltou a funcionar normalmente após a adoção de medidas de contenção.

O CNJ notificou a Polícia Federal e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), conforme exigido pela Lei Geral de Proteção de Dados. Também foi divulgado um Comunicado de Incidente de Segurança para dar transparência ao ocorrido.

“O CNJ reafirma seu compromisso com a segurança da informação, a transparência e a proteção dos dados dos cidadãos, e continuará trabalhando com todos os órgãos competentes para manter a confiança e a segurança de seus sistemas”, diz o órgão.

Segundo o conselho, os dados que foram expostos não permitem movimentações financeiras nem acesso direto a contas bancárias. “Não houve qualquer comprometimento à integridade do sistema bancário”, afirma o comunicado.

O órgão orienta que as pessoas atingidas fiquem atentas, já que a exposição de dados cadastrais pode representar riscos. “Ainda assim, por cautela, é importante lembrar que a exposição de dados cadastrais gera riscos. Por essa razão, o CNJ reforça as recomendações de segurança que os bancos já divulgam com frequência”, declarou.

O CNJ também esclareceu que não entrará em contato direto com os afetados por meio de mensagens, e-mails ou ligações. Um canal exclusivo de consulta ao cidadão será disponibilizado no site oficial www.cnj.jus.br.

O Banco Central (BC), responsável pela operação do Pix, informou que não houve exposição de dados sensíveis, como senhas ou informações de movimentações e saldos. “O BC informa que foram adotadas as ações necessárias para a apuração detalhada do caso”, disse o banco em nota.

O BC ainda acrescentou que, mesmo sem exigência legal devido ao baixo impacto potencial, decidiu comunicar publicamente o ocorrido “à vista do compromisso com a transparência que rege sua atuação”.

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Por Edinaldo Moreno / Jornal de Fato

O Sindicato da Indústria da Extração do Sal do Estado do Rio Grande do Norte (SIESAL-RN) teme colapso do setor salineiro no estado após a taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre a importação de produtos brasileiros. Segundo estimativa da entidade que representa os salineiros potiguares, o tarifaço coloca em risco milhares de empregos diretos.

Segundo a entidade, a taxação colocará em risco 4 mil empregos diretos instalados em municípios do Semiárido Potiguar, além de postos de trabalho nas cadeias subjacentes, como venda, distribuição, frete rodoviário e frete marítimo.

O estado é responsável por produzir 98% do sal brasileiro e deve, portanto, sofrer grandes consequências com a medida e, segundo nota divulgada pelo SIESAL/RN, a medida do governo americano “vai excluir o sal nacional do mapa de negócios com as empresas americanas”.

O presidente do SIESAL-RN, Airton Torres, destaca ainda que os EUA respondem por 47% de todos os negócios que a indústria salineira tem com o exterior, segundo dados dos últimos seis anos levantados pelo sindicato. “Os Estados Unidos são, notadamente, o maior importador de sal do mercado atingível pelo produto sal brasileiro, com participação de 27% dos embarques”, informa.

Torres aponta que os Estados Unidos consomem cerca de 16 milhões de toneladas de sal importado e têm um consumo total de aproximadamente 50 milhões de toneladas anuais, valor expressivamente superior ao consumo interno. “A título de informação, o mercado brasileiro consome por ano cerca de 7 milhões de toneladas.”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o aumento de tarifas a produtos importados do Brasil para 50%, na noite da última quarta-feira (9). O país, até então, havia ficado com a sobretaxa mais baixa, de 10%, nas chamadas tarifas recíprocas, anunciadas pelo presidente estadunidense em 2 de abril.

A posição dos Estados Unidos foi formalizada em uma carta endereçada nominalmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o comunicado, as tarifas serão cobradas a partir de 1º de agosto. Por meio de nota, Lula criticou o aumento das tarifas e afirmou que a medida será respondida com base na Lei de Reciprocidade Econômica.

Perda de receita inviabilizará operação do Porto Ilha

A nota divulgada pelo Sindicato da Indústria da Extração do Sal do Estado do Rio Grande do Norte (SIESAL-RN) destaca também que 58% do sal embarcado pelo Terminal Salineiro de Areia Branca, o Porto Ilha-Intersal, destina-se ao exterior, e que 27% dos embarques totais são exportados para os Estados Unidos, gerando uma média de vendas de 530 mil toneladas de sal por ano.

A perda dessa fonte de receita inviabiliza também a operação da concessão portuária do Terminal Salineiro Intersal, o Porto Ilha, que movimenta exclusivamente sal, aponta a nota. “O sal é estratégico e a derrocada da indústria salineira jogará o Brasil na dependência da importação”, afirma o documento.

O sindicato aponta que a desvantagem competitiva do produto brasileiro se acentua à medida que todos os competidores estrangeiros, como Chile, Egito, Namíbia e México, são taxados pelo governo americano com tarifas inferiores.

Sobre a busca por possíveis novos mercados, o presidente Airton Torres afirma, em nota, que a possibilidade de exportar para outros destinos, como o mercado asiático, torna-se inviável devido aos altos custos logísticos. Outros mercados, como o europeu, que possui produção própria e importa seu déficit do Norte da África e do Oriente Médio, também são considerados fechados para a produção potiguar.

“Trata-se, pois, de produto com vendas regionalizadas e não globais, como é o caso de outras commodities. Logo, não há alternativas que possam receber o volume de sal brasileiro que deixará de ser enviado aos Estados Unidos”, afirma Torres.

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O Governo do Rio Grande do Norte convocou representantes dos setores produtivos do Estado para uma reunião na próxima terça-feira, a partir das 16h, com o objetivo de discutir as implicações e possíveis impactos na economia potiguar de um aumento, pelos EUA, da tarifa sobre os produtos brasileiros. O convite foi feito pelos secretários Carlos Eduardo Xavier (Fazenda) e Alan Jefferson da Silveira Pinto (Desenvolvimento Econômico). A reunião será na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), no Centro Administrativo, em Lagoa Nova, Natal. O secretário de Agricultura e Pesca, Guilherme Saldanha, também deverá participar da reunião.

No convite, os secretários destacam que o objetivo da reunião é “definir uma estratégia conjunta diante dos impactos do aumento da tarifa”. “Diante da urgência da problemática e dos possíveis impactos econômicos da tributação americana sobre os produtos exportados pelo nosso estado, convidamos [os senhores] para uma reunião [com o intuito de] mobilizar os setores afetados e articular as melhores estratégias em prol do nosso desenvolvimento econômico”, declararam os secretários na convocação enviada aos dirigentes de federações empresariais, sindicatos e instituições que atuam nas áreas relacionadas à exportação.

Entre as instituições e entidades convidadas, estão a Fiern, a Fecomércio, a Faern, o Sebrae, a Apex Brasil, a Codern, a Intermarítima, a Brava Energia e a Coex. Também foram convidados os sindicatos dos setores industriais que exportam para os Estados Unidos ou que possuem atividades relacionadas com esse mercado.

Na quinta-feira (10), o Governo do Estado divulgou uma nota na qual ressaltou que “as implicações dos aumentos de tarifas, por parte dos Estados Unidos, para produtos importados do Brasil têm sido monitoradas com atenção pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, desde março, quando ocorreu o anúncio das primeiras elevações”. A nota informou que essa monitorização visa orientar iniciativas que mitiguem as consequências na economia do Rio Grande do Norte.

“Embora o Rio Grande do Norte possua uma pauta diversificada no comércio exterior, as exportações e importações para o mercado norte-americano têm participação expressiva. Entre janeiro e março deste ano, o RN exportou US$ 26,2 milhões para os Estados Unidos, enquanto as importações somaram US$ 9,8 milhões, resultando em um superávit de US$ 16,4 milhões na balança comercial bilateral”, destacou a nota.

Em 2024, as exportações do Rio Grande do Norte para os Estados Unidos totalizaram US$ 67,1 milhões. Os dez principais produtos exportados nesse período incluíram produtos de origem animal impróprios para alimentação humana, caramelos e confeitos, albacoras-bandolim frescos, outros açúcares de cana, sal marinho a granel, querosenes de aviação, granitos, albacoras/atuns frescos, mangas frescas e castanha de caju fresca ou seca.

As importações, por sua vez, totalizaram US$ 76,2 milhões em 2024. Entre os produtos oriundos dos Estados Unidos, destacam-se o óleo diesel, outras gasolinas, coque de petróleo, copolímeros de etileno e alfa-olefina, trigo e misturas de trigo com centeio, copolímeros de etileno e ácido acrílico, medicamentos com compostos heterocíclicos, caldeiras aquatubulares, poli(cloreto de vinila) não misturado com outras substâncias e medicamentos contendo produtos para fins terapêuticos.

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Do Jornal de Fato

O aquecimento da economia popular com a chegada do São João já movimenta empreendedores em todo o Rio Grande do Norte, e Mossoró desponta como um dos principais polos. Apenas no município, o programa Crediamigo, do Banco do Nordeste (BNB), contratou R$ 20 milhões em microcrédito no mês de maio, sendo parte substancial desses recursos voltada para empreendedores investirem em mercadorias e insumos visando às vendas do período junino. O crescimento foi de 19% em relação ao mesmo período do ano passado.

Mossoró sedia o Cidade Junina, maior festa de São João do estado, realizada de 7 a 28 de junho, com estimativa de visitação de 1,6 milhão de pessoas e projeção de R$ 377 milhões movimentados na economia local, segundo estudo da Faculdade de Ciências Econômicas da UERN e da CDL de Mossoró.

Segundo o superintendente do BNB no estado, Jeová Lins de Sá, o BNB dá suporte aos microempreendedores para aproveitarem essas oportunidades. “Estamos presentes nos grandes eventos aqui no estado com oferta de crédito através do Crediamigo no sentido de financiar os pequenos empreendedores voltados para essa cadeia produtiva tão importante”, afirma.

Este ano, os mercados públicos também foram integrados ao corredor da folia, ampliando as oportunidades de negócios para os empreendedores locais. O Banco do Nordeste é um dos patrocinadores oficiais do evento.

Crescimento

Em todo o Rio Grande do Norte, o impacto do período junino é sentido por pequenos negócios e trabalhadores informais, como costureiras, ambulantes, vendedores de comidas típicas e comerciantes de bairro, muitos deles apoiados pelo Crediamigo.

No mês que antecede as festas, o Banco do Nordeste contratou R$ 59 milhões em microcrédito no estado, um aumento de 13% em relação ao mesmo mês de 2024.

Para o gerente do Escritório Regional do Crediamigo no RN, Carpeggiani de Andrade, o período junino é uma das principais alavancas da microeconomia local.

“O São João representa uma janela de oportunidades para milhares de pequenos empreendedores. O aumento na procura por crédito no mês antecedente reflete a confiança no potencial de vendas em junho. O Crediamigo atua como parceiro estratégico, oferecendo recursos e orientação para que esses negócios prosperem,” destaca.

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Mais de 498 mil famílias em todos os 167 municípios do Rio Grande do Norte serão contempladas em junho com o Bolsa Família. Para isso, o investimento do Governo Federal no estado supera R$ 325,7 milhões, valor suficiente para garantir um benefício médio de R$ 654,27. O cronograma de pagamentos tem início nesta segunda-feira, 16, e segue até o dia 30, de acordo com o final do Número de Identificação Social – NIS.

PRIMEIRA INFÂNCIA

No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa desde 2023, 175,5 mil crianças de zero a seis anos receberão o Benefício Primeira Infância no Rio Grande do Norte neste mês. Isso significa um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público no estado é de R$ 24,8 milhões.

COMPLEMENTARES

 O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50, que chegam a 328,8 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, além de 15,2 mil gestantes e 4,2 mil nutrizes no estado. Para esses pagamentos, o investimento federal supera R$ 16 milhões.

PRIORITÁRIOS

Em junho, o Bolsa Família alcança no Rio Grande do Norte, em seu grupo prioritário e específico, 2.293 famílias em situação de rua, 870 famílias indígenas, 3.572 famílias quilombolas, 203 famílias com crianças em situação de trabalho infantil, 2.509 famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 8.704 famílias de catadores de material reciclável.

MUNICÍPIOS

A capital potiguar é o município com maior número de beneficiários no estado. Natal tem, em junho, 76,5 mil famílias atendidas pelo programa. Na sequência estão Mossoró (32.060 famílias), Parnamirim (23.545), São Gonçalo do Amarante (18.281) e Macaíba (14.105).

VALOR MÉDIO

 Cidade com 9,7 mil habitantes e 1.691 famílias atendidas, Pureza é o município potiguar com maior valor médio de benefício em junho: R$ 699,33. Em seguida aparecem Tibau do Sul (R$ 690,66), Goianinha (R$ 690,18), Januário Cicco (R$ 689,30) e Senador Georgino Avelino (R$ 684,76).

NACIONAL

Em junho, mais de 20,49 milhões de famílias, de todos os 5.570 municípios brasileiros, serão atendidas, por meio de um investimento de R$ 13,6 bilhões por parte do Governo Federal. O valor médio do benefício no Brasil é de R$ 666.

PRIMEIRA INFÂNCIA

Mais de 8,7 milhões de crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância neste mês. O adicional de R$ 150 é repassado a cada integrante do núcleo familiar dos beneficiários nessa faixa etária, a partir de um investimento de R$ 1,23 bilhão.

ADICIONAIS

Outros três benefícios, todos de R$ 50 adicionais, chegam a 678 mil gestantes, 260 mil nutrizes (em fase de amamentação) e 15,3 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos. O valor somado para saldar todos esses benefícios é de R$ 738 milhões.

ESPECÍFICOS

Em junho, o Bolsa Família alcança, em seu grupo prioritário e específico, 242 mil famílias com pessoas indígenas, 283 mil famílias com quilombolas, 380 mil famílias com catadores de material reciclável, 238 mil com pessoas em situação de rua e 61 mil famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo.

PERFIL

Como costuma ocorrer no Bolsa Família, 83,7% dos responsáveis familiares são mulheres: 17,1 milhões. Do total de pessoas que recebem os benefícios em junho, 31,3 milhões são do sexo feminino (58,3%). As pessoas de cor preta/parda representam a predominância entre os beneficiários e somam 39,2 milhões (73%).

PROTEÇÃO

Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em junho, 3 milhões de famílias.

UNIFICADO

Em 30 municípios de seis estados, o pagamento do Bolsa Família em junho será feito integralmente nesta segunda-feira (16), primeiro dia do cronograma. São cidades e regiões incluídas nas ações de enfrentamento a desastres, como enchentes, inundações e períodos longos de seca e estiagem. A iniciativa vai beneficiar diretamente 175 mil famílias. Na lista estão municípios de São Paulo, Paraná, Sergipe, Amazonas, Roraima e Alagoas.

REGIÕES

No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em junho. São 9,40 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6,24 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (5,92 milhões de famílias e R$ 3,86 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,62 milhões de famílias e R$ 1,83 bilhão), Sul (1,44 milhão de beneficiários e R$ 947,40 milhões) e Centro-Oeste (1,10 milhão de contemplados e R$ 738,33 milhões).

ESTADOS

Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em junho está na Bahia. São 2,46 milhões de famílias beneficiárias no estado, a partir de um aporte federal de R$ 1,62 bilhão. São Paulo aparece na sequência, com 2, 46 milhões de contemplados. Em outros seis há mais de um milhão de integrantes do programa: Pernambuco (1,58 milhão), Rio de Janeiro (1,57 milhão), Minas Gerais (1,56 milhão), Ceará (1,45 milhão), Pará (1,34 milhão) e Maranhão (1,23 milhão).

VALOR MÉDIO POR ESTADO

Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários em junho: R$ 732. O Amazonas, com R$ 722, e o Acre, com R$ 714, completam a lista das três maiores médias nos estados.

VALOR MÉDIO POR MUNICÍPIO

Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio está em Uiramutã, município de 13,7 mil habitantes em Roraima, com 2.218 famílias atendidas pelo programa neste mês e tíquete médio de R$ 1.016. Na sequência aparecem Campinápolis (MT), com R$ 906,61; Santo Antônio do Içá (AM), com R$ 880,49 e Santa Rosa do Purus (AC), com R$ 880,19.

AUXÍLIO GÁS

Em junho, o Governo Federal também paga, no mesmo calendário do Bolsa Família, o Auxílio Gás, voltado a pessoas em situação de maior vulnerabilidade social no grupo dos beneficiários. Neste mês, 5,3 milhões de famílias recebem o adicional de R$ 108 referente ao valor integral do botijão de 13 quilos de gás GLP. O investimento total necessário é de R$ 579 milhões. No Rio Grande do Norte, 135.019 famílias, dos 167 municípios, serão atendidas, por meio de um investimento de R$ 14,58 milhões.


Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Dentre os principais produtos exportados, o óleo combustível, as frutas tropicais frescas (melão, mamão e melancia) e o sal marinho.

Com o resultado de uma corrente de comércio em US$ 83 milhões no mês, o Rio Grande do Norte somou na Balança Comercial de maio, US$ 45,7 milhões em exportações e US$ 37,4 milhões em importações, acumulando aos cinco primeiros meses de 2025, US$ 413 milhões em exportações e US$ 200,1 milhões nas importações, demonstrando superávit comercial expressivo no período, o que consolida a importância crescente do estado no cenário do comércio internacional brasileiro. Esses e outros dados estão disponíveis no Boletim da Balança Comercial – Nº07/2025, divulgado nesta quinta-feira (05) pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação.

Dentre os principais produtos exportados, o óleo combustível rendeu US$ 24 milhões, as frutas tropicais frescas (melão, mamão e melancia) US$ 5,4 milhões e o sal marinho US$ 2,8 milhões. Os principais destinos das exportações foram: os Estados Unidos, a Nigéria, o Reino Unido, Portugal e os Países Baixos.

No que diz respeito às importações, destacaram-se os seguintes bens e insumos: outras gasolinas (exceto para aviação) com US$ 6,7 milhões; máquinas e aparelhos para esmagar, moer ou pulverizar substâncias minerais sólidas com US$ 6,3 milhões; e, grupos eletrogêneos de energia eólica US$ 3,2 milhões. Os principais parceiros comerciais nas importações realizadas pelo estado foram: China, Rússia, Estados Unidos e Uruguai.

No Boletim você ainda confere um detalhamento dos valores movimentados por cada produto, além dos principais modais utilizados nas exportações e importações

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Um levantamento feito pelo Instituto Fecomércio RN apontou que o comércio do Rio Grande do Norte deve encerrar o primeiro semestre de 2025 com bons resultados. Os dados sobre o levantamento sobre o comportamento do consumidor para o Dia dos Namorados apontam que a data deve movimentar cerca de R$ 431,2 milhões no estado.

O  levantamento mostra as intenções de compras dos mossoroenses para o Dia dos Namorados e para o período junino. De acordo com o levantamento, a data celebrativa dos namorados deve injetar R$ 40 milhões na economia de Mossoró, já que 52,8% da população pretende celebrar a data.

Este percentual de intenção de compras é o maior registrado no município desde o ano de 2019, e representa um crescimento de 3,8 pontos percentuais em relação a 2024. Àqueles que têm a intenção de presentear seus namorados, devem gastar uma média de R$ 153,02 com os presentes. O levantamento mostrou que a maior procura é por presentes que custam entre R$ 101 e R$ 200.

Entre os itens mais procurados pelos consumidores mossoroenses estão as peças de vestuário (34,5%), os perfumes (26,5%) e os calçados (18,6%). A pesquisa feita pelo Instituto Fecomércio RN apontou também que as pessoas que desejam presentear neste dia estão buscando por promoções. Estas ofertas são o principal critério de decisão para 43,6% das pessoas entrevistadas.

Este número representa um crescimento de 11,7% em relação a 2024. Para o Sistema Fecomércio RN, esse crescimento é impulsionado por vários fatores, como o aumento do ticket médio e o fortalecimento do consumo experiencial, além da coincidência com os festejos juninos, que devem potencializar o fluxo de renda, principalmente em Mossoró e em Natal.

Para o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, os números confirmam uma tendência já percebida em outras datas comemorativas recentes. “O crescimento dos gastos com comemorações reforça o apelo emocional da data e sinaliza um foco maior no consumo afetivo e experiencial, comportamento que vem se consolidando no período pós-pandemia”, destaca.

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O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Companhia Potiguar de Gás (Potigás), segue avançando na implantação do Polo Gás Sal, projeto estratégico para o desenvolvimento da região salineira potiguar. A obra já atingiu 26% de execução física, com mais de 10 quilômetros de gasoduto lançados ao longo da BR-110, no trecho entre os municípios de Mossoró e Areia Branca.

Além da rede de gasodutos, a construção da Estação de Regulagem de Pressão — estrutura necessária para garantir segurança e controle na distribuição do gás natural — também está em ritmo acelerado, com 59% de execução. A previsão é que a estação seja concluída no segundo semestre deste ano, juntamente com o atendimento ao primeiro usuário da nova rede de gás natural na região.

O Polo Gás Sal contempla a implantação de 53 quilômetros de gasodutos e representa o maior investimento já realizado pela Potigás: R$ 34,5 milhões. As obras tiveram início em janeiro deste ano e a conclusão está prevista para junho de 2026.

A chegada do gás natural canalizado à Costa Branca beneficiará não apenas as indústrias salineiras, mas também postos de combustíveis, comércios e residências, fortalecendo a economia local e atraindo novos empreendimentos. “É uma obra há muito tempo esperada, e a Potigás cumpre seu papel de interiorização de um energético mais sustentável e alicerce para atração de indústrias”, destaca Marina Melo, diretora-presidente da companhia.

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