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Fabiano Souza Oeste em Pauta

Por Edinaldo Moreno / Jornal de Fato

O Sindicato da Indústria da Extração do Sal do Estado do Rio Grande do Norte (SIESAL-RN) teme colapso do setor salineiro no estado após a taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre a importação de produtos brasileiros. Segundo estimativa da entidade que representa os salineiros potiguares, o tarifaço coloca em risco milhares de empregos diretos.

Segundo a entidade, a taxação colocará em risco 4 mil empregos diretos instalados em municípios do Semiárido Potiguar, além de postos de trabalho nas cadeias subjacentes, como venda, distribuição, frete rodoviário e frete marítimo.

O estado é responsável por produzir 98% do sal brasileiro e deve, portanto, sofrer grandes consequências com a medida e, segundo nota divulgada pelo SIESAL/RN, a medida do governo americano “vai excluir o sal nacional do mapa de negócios com as empresas americanas”.

O presidente do SIESAL-RN, Airton Torres, destaca ainda que os EUA respondem por 47% de todos os negócios que a indústria salineira tem com o exterior, segundo dados dos últimos seis anos levantados pelo sindicato. “Os Estados Unidos são, notadamente, o maior importador de sal do mercado atingível pelo produto sal brasileiro, com participação de 27% dos embarques”, informa.

Torres aponta que os Estados Unidos consomem cerca de 16 milhões de toneladas de sal importado e têm um consumo total de aproximadamente 50 milhões de toneladas anuais, valor expressivamente superior ao consumo interno. “A título de informação, o mercado brasileiro consome por ano cerca de 7 milhões de toneladas.”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o aumento de tarifas a produtos importados do Brasil para 50%, na noite da última quarta-feira (9). O país, até então, havia ficado com a sobretaxa mais baixa, de 10%, nas chamadas tarifas recíprocas, anunciadas pelo presidente estadunidense em 2 de abril.

A posição dos Estados Unidos foi formalizada em uma carta endereçada nominalmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o comunicado, as tarifas serão cobradas a partir de 1º de agosto. Por meio de nota, Lula criticou o aumento das tarifas e afirmou que a medida será respondida com base na Lei de Reciprocidade Econômica.

Perda de receita inviabilizará operação do Porto Ilha

A nota divulgada pelo Sindicato da Indústria da Extração do Sal do Estado do Rio Grande do Norte (SIESAL-RN) destaca também que 58% do sal embarcado pelo Terminal Salineiro de Areia Branca, o Porto Ilha-Intersal, destina-se ao exterior, e que 27% dos embarques totais são exportados para os Estados Unidos, gerando uma média de vendas de 530 mil toneladas de sal por ano.

A perda dessa fonte de receita inviabiliza também a operação da concessão portuária do Terminal Salineiro Intersal, o Porto Ilha, que movimenta exclusivamente sal, aponta a nota. “O sal é estratégico e a derrocada da indústria salineira jogará o Brasil na dependência da importação”, afirma o documento.

O sindicato aponta que a desvantagem competitiva do produto brasileiro se acentua à medida que todos os competidores estrangeiros, como Chile, Egito, Namíbia e México, são taxados pelo governo americano com tarifas inferiores.

Sobre a busca por possíveis novos mercados, o presidente Airton Torres afirma, em nota, que a possibilidade de exportar para outros destinos, como o mercado asiático, torna-se inviável devido aos altos custos logísticos. Outros mercados, como o europeu, que possui produção própria e importa seu déficit do Norte da África e do Oriente Médio, também são considerados fechados para a produção potiguar.

“Trata-se, pois, de produto com vendas regionalizadas e não globais, como é o caso de outras commodities. Logo, não há alternativas que possam receber o volume de sal brasileiro que deixará de ser enviado aos Estados Unidos”, afirma Torres.

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Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, nesta sexta-feira (11), que o governo tem apoio do povo brasileiro para enfrentar as sanções econômicas do governo dos Estados Unidos (EUA) e que o Brasil não pode “baixar a cabeça” para as chantagens e ameaças de Donald Trump.

“Esse país não baixará a cabeça para ninguém. Ninguém porá medo nesse país com discurso e com bravata. Ninguém. E eu acho que, nesse aspecto, nós vamos ter o apoio do povo brasileiro, que não aceita nenhuma provocação”, disse o presidente, durante cerimônia, em Linhares, no Espírito Santo (ES), de lançamento de indenização a atingidos pelo rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais (MG).

Diversos setores da sociedade brasileira têm criticado a medida do governo Trump de taxar todos os produtos brasileiros em 50%, incluindo organizações empresariais, de trabalhadores, meios de comunicação, do Parlamento e dos movimentos sociais.

Lula voltou a defender o uso da Lei de Reciprocidade para responder as taxações de Trump caso as negociações com Washington não surtam efeito. Trump alega falsamente que os EUA têm déficit comercial com o Brasil, o que é desmentido pelas próprias estatísticas dos EUA.

“Entre comércio e serviço, nós temos um déficit de US$ 410 bilhões com os EUA [em 10 anos]. Eu que deveria taxar ele”, disse Lula, acrescentando que Trump está “mal informado”.

>> Entenda a guerra de tarifas de Trump e consequências para Brasil

Bolsonaro

O presidente Lula ainda fez duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que vem sendo investigado pelo Ministério Público (MP) por supostamente articular sanções contra o Brasil para escapar do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro é acusado de tentativa de golpe de Estado. Já Trump alega que ele é vítima de perseguição política e associa as tarifas contra o Brasil ao julgamento do político do PL.

“Que tipo de homem que é esse que não tem vergonha para enfrentar o processo de cabeça erguida e provar que foi inocente? Quem está denunciando ele não é ninguém do PT, quem está denunciando ele são os generais e o ajudante de ordens dele, que era coronel do Exército”, disse Lula.

O presidente ainda questionou a ação da família Bolsonaro contra o julgamento da trama golpista. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se licenciou do cargo de parlamentar e foi para os EUA, onde pede ações do governo Trump contra o Brasil.

“O ‘coisa’ [Bolsonaro] mandou o filho, que era deputado, se afastar da Câmara para ir lá, ficar pedindo, ‘Ô Trump, pelo amor de Deus, Trump, salva meu pai, não deixa meu pai ser preso’. É preciso que essa gente crie vergonha na cara”, disse Lula, ainda na cerimônia, em Linhares (ES).

Bolsonaro é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de liderar uma tentativa de golpe de Estado para anular as eleições presidenciais de 2022 com objetivo de se manter no poder. Ele teria pressionado os comandantes militares para aderir ao golpe, com planos de assassinatos do presidente Lula, do vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do STF Alexandre de Moras.

Nas redes sociais, Bolsonaro elogiou Trump, disse que a tarifa é resultado do afastamento do Brasil “dos seus compromissos históricos com a liberdade” e pediu “aos Poderes que ajam com urgência apresentando medidas” para resgatar a “normalidade institucional”. Bolsonaro e seus aliados negam os crimes imputados de tentativa de golpe de Estado.

Para analistas consultados pela Agência Brasil, a sanção de Trump contra o país é chantagem política mirando o Brics, a regulação das big techs e uma tentativa de interferir no processo judicial e político interno.

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O Governo do Rio Grande do Norte convocou representantes dos setores produtivos do Estado para uma reunião na próxima terça-feira, a partir das 16h, com o objetivo de discutir as implicações e possíveis impactos na economia potiguar de um aumento, pelos EUA, da tarifa sobre os produtos brasileiros. O convite foi feito pelos secretários Carlos Eduardo Xavier (Fazenda) e Alan Jefferson da Silveira Pinto (Desenvolvimento Econômico). A reunião será na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), no Centro Administrativo, em Lagoa Nova, Natal. O secretário de Agricultura e Pesca, Guilherme Saldanha, também deverá participar da reunião.

No convite, os secretários destacam que o objetivo da reunião é “definir uma estratégia conjunta diante dos impactos do aumento da tarifa”. “Diante da urgência da problemática e dos possíveis impactos econômicos da tributação americana sobre os produtos exportados pelo nosso estado, convidamos [os senhores] para uma reunião [com o intuito de] mobilizar os setores afetados e articular as melhores estratégias em prol do nosso desenvolvimento econômico”, declararam os secretários na convocação enviada aos dirigentes de federações empresariais, sindicatos e instituições que atuam nas áreas relacionadas à exportação.

Entre as instituições e entidades convidadas, estão a Fiern, a Fecomércio, a Faern, o Sebrae, a Apex Brasil, a Codern, a Intermarítima, a Brava Energia e a Coex. Também foram convidados os sindicatos dos setores industriais que exportam para os Estados Unidos ou que possuem atividades relacionadas com esse mercado.

Na quinta-feira (10), o Governo do Estado divulgou uma nota na qual ressaltou que “as implicações dos aumentos de tarifas, por parte dos Estados Unidos, para produtos importados do Brasil têm sido monitoradas com atenção pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, desde março, quando ocorreu o anúncio das primeiras elevações”. A nota informou que essa monitorização visa orientar iniciativas que mitiguem as consequências na economia do Rio Grande do Norte.

“Embora o Rio Grande do Norte possua uma pauta diversificada no comércio exterior, as exportações e importações para o mercado norte-americano têm participação expressiva. Entre janeiro e março deste ano, o RN exportou US$ 26,2 milhões para os Estados Unidos, enquanto as importações somaram US$ 9,8 milhões, resultando em um superávit de US$ 16,4 milhões na balança comercial bilateral”, destacou a nota.

Em 2024, as exportações do Rio Grande do Norte para os Estados Unidos totalizaram US$ 67,1 milhões. Os dez principais produtos exportados nesse período incluíram produtos de origem animal impróprios para alimentação humana, caramelos e confeitos, albacoras-bandolim frescos, outros açúcares de cana, sal marinho a granel, querosenes de aviação, granitos, albacoras/atuns frescos, mangas frescas e castanha de caju fresca ou seca.

As importações, por sua vez, totalizaram US$ 76,2 milhões em 2024. Entre os produtos oriundos dos Estados Unidos, destacam-se o óleo diesel, outras gasolinas, coque de petróleo, copolímeros de etileno e alfa-olefina, trigo e misturas de trigo com centeio, copolímeros de etileno e ácido acrílico, medicamentos com compostos heterocíclicos, caldeiras aquatubulares, poli(cloreto de vinila) não misturado com outras substâncias e medicamentos contendo produtos para fins terapêuticos.

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Agência Brasil

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vai buscar novos mercados para serem alternativa às exportações brasileiras que poderão ser afetadas com o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar em 50% os produtos importados do Brasil. O ministro Carlos Fávaro disse nesta quinta-feira (10) que o governo busca minimizar os impactos da decisão dos Estados Unidos. 

“Vou reforçar essas ações, buscando os mercados mais importantes do Oriente Médio, do Sul Asiático e do Sul Global, que têm grande potencial consumidor e podem ser uma alternativa para as exportações brasileiras. As ações diplomáticas do Brasil estão sendo tomadas em reciprocidade. As ações proativas vão acontecer aqui no Ministério da Agricultura e Pecuária para minimizar os impactos”, disse Fávaro, em pronunciamento nas redes sociais.

Em carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (9), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que as sanções passam a valer a partir do dia 1º de agosto.

Fávaro classificou a ação do governo norte-americano como “indecente” e disse que o governo brasileiro está agindo de forma proativa. Ele relatou que já conversou com as principais entidades representativas dos setores mais afetados, como de suco de laranja, de carne bovina e de café para encontrar alternativas.

“Para que possamos, juntos, ampliar as ações que já estamos realizando nos dois anos e meio do governo do presidente Lula em ampliar mercados, reduzir barreiras comerciais e dar oportunidade de crescimento para a agropecuária brasileira”.

No setor de agronegócio, açúcar, café, suco de laranja e carne representam os principais itens da pauta brasileira aos norte-americanos. Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, um dos efeitos colaterais de curto prazo deve ser a queda de preços no mercado interno, especialmente das commodities agrícolas que deixarão de ser exportadas.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) já calcula que a medida de Trump tornará o custo da carne brasileira tão alto que inviabilizará a venda do produto para os Estados Unidos.

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De 17 a 26 de julho, o Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (FIT Rio Preto) apresenta uma programação pulsante e diversa totalmente gratuita que contempla todos os públicos, com espetáculos internacionais inéditos no país e nacionais premiados de vários gêneros, formatos e temáticas. As atividades se espalham pelas 10 regiões da cidade, garantindo a descentralização a fim de ampliar o acesso.

Serão 47 obras, num total de 111 apresentações ao longo de 10 dias, que ocupam 18 locais. Além de teatros, ruas, praças e espaços alternativos servirão de palco para receber a programação. Participam artistas de nove estados brasileiros e da Alemanha, Argentina, Chile, México e Uruguai.

Realizado pela Prefeitura de São José do Rio Preto, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, o FIT Rio Preto chega em 2025 a 56 anos de história e 23 anos de edição internacional. Evidenciando a pluralidade das artes da cena, as atividades desta edição envolvem teatro, dança, performance, intervenção, experiência em realidade virtual e teatro lambe-lambe, gênero com uma mostra inédita dentro do festival, que traz ainda outra novidade, a plataforma de desenvolvimento da cena rio-pretense, e conta com oficinas, ponto de encontro e feira de artesanato.

Cia. Pão Doce (Mossoró – RN) encena A Casatória C’a Defunta com três apresentações: 19/07 (sábado) às 19h – Praça Central de Talhado – Distrito de Talhado; 20/07 (domingo) às 11h – Praça Santa Apolônia – Distrito de Engenheiro Schmitt; e 21/07 (segunda-feira) às 10h – Praça Dom José Marcondes.

A montagem traz uma mistura de cultura popular, música ao vivo e teatro nordestino, inspirado em causos e contos do imaginário popular. Em mais de dez anos de trajetória, a peça se consolidou como um dos espetáculos mais longevos do teatro potiguar, conquistando reconhecimento nacional ao participar de importantes festivais de teatro do país, levando a identidade cultural de Mossoró e do Rio Grande do Norte para diferentes estados.

A CASATÓRIA C’A DEFUNTA – Cia. Pão Doce – Mossoró – RN

19/07 (sábado) às 19h – Praça Central de Talhado – Distrito de Talhado

20/07 (domingo) às 11h – Praça Santa Apolônia – Distrito de Engenheiro Schmitt

21/07 (segunda-feira) às 10h – Praça Dom José Marcondes

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“Esperamos tempo demais.
Salas abafadas, quadra sem cobertura,
um refeitório pequeno demais pra tanta rotina,
e um laboratório que só existia na conversa.
(…)
Agora tem ar que circula,
salas que respeitam o tempo de quem aprende.”

Os versos escritos por Cecília Alves, aluna do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Doutor José Fernandes de Melo, traduzem a transformação vivida pela comunidade escolar em Pau dos Ferros. Depois de décadas de espera, a unidade, fundada em 1951, recebeu a maior reforma de sua história, entregue nesta sexta-feira (11) pela governadora Fátima Bezerra.

Com investimento superior a R$ 4 milhões, a escola agora dispõe de infraestrutura modernizada, climatização completa e equipamentos pedagógicos e esportivos que fortalecem o processo de ensino e aprendizagem. Atualmente, a unidade atende 473 estudantes com apoio de 30 professores e 19 servidores administrativos.

A governadora Fátima Bezerra destacou o compromisso da gestão com a educação pública, especialmente no interior do Estado. “Essa entrega aqui, hoje, é um gesto de reparação histórica com a juventude do Alto Oeste. É com investimento, com obra feita, com escola estruturada, que a gente garante o direito à educação. Essa escola ficou por anos esquecida, mas hoje tem estrutura, tem acolhimento, tem respeito. Educação pública de qualidade não pode ser exceção: tem que ser a regra.”

A prefeita de Pau dos Ferros, Marianna Almeida, reforçou o impacto da obra para o município. “Em nome do povo de Pau dos Ferros, agradeço fortemente por esse investimento, porque sei — como prefeita e como eterna aluna — o quanto a educação muda a vida das pessoas. Obrigada, governadora, por cuidar da educação como prioridade, com coragem, com firmeza e com o carinho que essa escola merece.”

A obra incluiu a construção de uma quadra poliesportiva coberta, novo refeitório, três banheiros adicionais, reforma da cozinha e dos sanitários existentes, além da instalação de uma subestação elétrica, necessária para garantir a climatização plena das salas. Foram preservados os principais espaços de aprendizagem e convivência, como biblioteca, auditório e laboratório de informática. A escola também recebeu novos computadores, mobiliário, utensílios de cozinha e kits completos de material esportivo.

“O investimento que realizamos aqui não é apenas em paredes e equipamentos. É um investimento na juventude de Pau dos Ferros e do Alto Oeste”, afirmou a secretária de Estado da Educação, professora Socorro Batista. “Essa escola carrega uma história de compromisso com a formação de gerações e, agora, tem uma estrutura condizente com essa importância. Estamos entregando dignidade, acolhimento e melhores condições para ensinar e aprender.”

Para a estudante Isabella Lays, de 15 anos, aluna do 1º ano do Ensino Médio, o impacto da reforma é sentido no dia a dia. “Com a instalação do ar-condicionado, ficou bem mais fácil se concentrar nas aulas. O ambiente está mais agradável e o clima melhorou bastante, o que ajuda muito na hora de estudar.”

Diretor da escola, Daniel Joca do Nascimento reforça que a reforma amplia o pertencimento da comunidade escolar. “Essa reforma representa uma grande motivação para todos nós. A educação passou muitos anos sendo deixada de lado, mas com o governo Fátima isso começou a mudar. Desde o início da gestão, temos visto ações concretas, e essa reforma é prova disso. Há muitos anos a comunidade escolar esperava por essa obra, que hoje se realiza com um investimento de mais de R$ 4 milhões. Aqui, por exemplo, os estudantes se sentem mais acolhidos, com salas climatizadas de forma adequada, com equipamentos compatíveis com a demanda. Esse conforto influencia diretamente na aprendizagem e no desejo de permanecer na escola.”

A chefe da 15ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (15ª Direc), Aparecida Vieira, também celebrou o momento: “Essa entrega é a realização de um sonho antigo da nossa comunidade escolar. A estrutura renovada eleva nossa autoestima e amplia nossas possibilidades pedagógicas.”

Durante a solenidade, a governadora assinou a ordem de serviço para execução de Manutenção Predial das Instalações Físicas da Escola Estadual 29 de Março, no município de Portalegre, no valor de R$ 634,4 mil. Também foi inaugurada uma escultura em homenagem ao patrono da escola, Dr. José Fernandes de Melo. A peça, assinada pelo escultor Guaraci Gabriel, foi doada pelos filhos do médico como reconhecimento à sua trajetória dedicada à educação e à saúde em Pau dos Ferros.

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O Governo do Estado do Rio Grande do Norte lançou nesta sexta-feira (11) em Apodi a 5ª edição da Feira Multissetorial do Médio Oeste (Femulti) e o 4º Festival Gastronômico do município. Previstos para ocorrer entre 6 e 8 de novembro deste ano, a governadora Fátima Bezerra anunciou apoio às iniciativas por intermédio da Lei de Inventivo à Cultura Câmara Cascudo e garantiu a presença de órgãos importantes como participantes.

“Quero parabenizar por mais essa edição da Femulti, juntamente com o Festival Gastronômico e ficamos extremamente motivadas com os números e com o potencial de desenvolvimento que essa terra, sendo um dos solos mais férteis do Rio Grande do Norte e do Brasil, tem. O que essa feira mobiliza na economia local, gerando oportunidade e melhorando a renda do nosso povo é muito louvável. Então, quero parabenizar por esta iniciativa. Esta modelagem muito legal, porque você junta com a gastronomia, a cultura, o artesanato e isto movimenta a vida da cidade e a economia para que a gente possa fazer com que o nosso povo possa prosperar cada vez mais e melhorar o seu padrão de vida”. Exaltou a governadora.

Organizados pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Apodi (CDL/Apodi), o Sebrae/RN, Prefeitura Municipal de Apodi e, especificamente o Festival Gastronômico, pelo Núcleo Gastronômico de Apodi (NUGAP), os eventos têm como objetivo fortalecer o empreendedorismo regional, impulsionar a economia local e valorizar a cultura, o comércio e a gastronomia do Médio Oeste Potiguar, promovendo conexões entre empresários, produtores, artesãos, chefs e consumidores.

“É uma feira que vem ganhando espaço e ampliando cada vez mais o mercado comercial. Com a participação do Governo do Estado como o maior investidor e o maior incentivador do projeto, estamos ampliando cada vez mais esse projeto”, destacou o presidente da Câmara de Diretores Lojistas (CDL) de Apodi, Flávio Carvalho. “Para se ter uma ideia, tivemos a presença de 50 mil pessoas nos 60 estantes da última edição, durante os três dias de feira. E, segundo o SEBRAE, numa pesquisa interna, mais de 10 milhões de reais foram comercializados”, acrescentou.

A Femulti reúne a agricultura familiar, o artesanato regional, moda e beleza, negócios e serviços, cultura e inovação, rodadas de negócios, programação cultural com desfiles, apresentações musicais, shows e exposições e seminários temáticos nas áreas de fruticultura e fórum das águas. O 4º Festival Gastronômico busca a valorização da culinária regional e a criatividade gastronômica dos estabelecimentos locais com pratos criativos e temáticos, oficinas e concursos e circuito de premiação ao público.

“Nossa perspectiva é dobrar o que fizemos na edição anterior. A gente comercializou mais de 10 mil pratos e a nossa perspectiva é chegar a um número bem maior. Estamos preparando um grande evento com o tema “Nordeste Cabra da Peste”, usando produtos da região, como o arroz vermelho, a carne de sol, o queijo. Então estamos ‘cozinhando’ um grande evento para todos que possam nos visitar em novembro”, disse o presidente no NUGAT, Patrício Gomes.

Acompanharam a governadora, os deputados estaduais Isolda Dantas e Neilton Diógenes; os secretários Carlos Eduardo Xavier (Sefaz), Alan Silveira (Sedec), Mary Land Brito (Cultura) e Coronel Araújo (Segurança); secretário-adjunto do Gabinete Civil, Ivanilson Maia; prefeito de Apodi, Luiz Sabino; Superintendente do BNB, Jeová Lins; presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Itamar Manso e diretor técnico do Sebrae, João Hélio, dentre outras autoridades da região.

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A cidade de Apodi viveu, nesta sexta-feira (11), um momento aguardado há décadas: o início oficial das obras do sistema de esgotamento sanitário. A ordem de serviço foi assinada pela governadora Fátima Bezerra, em solenidade realizada na Câmara Municipal.

“Hoje celebramos um passo decisivo para Apodi. Estamos falando de uma obra esperada há muitos anos, que agora se torna realidade. São R$ 54 milhões garantidos com muito esforço e parceria. Através do PAC, junto ao presidente Lula, conseguimos tirar do papel essa que será uma das obras mais estruturantes para a cidade. E não estamos aqui com promessa: estamos com atitude, com compromisso. Até o final de 2026, Apodi terá 100% de cobertura de esgotamento sanitário”, afirmou a governadora Fátima Bezerra durante a cerimônia.

Com investimento inicial de quase R$ 18 milhões, a primeira etapa prevê a recuperação e instalação de redes de esgoto, a conclusão da Estação Elevatória II, a implantação de um módulo da Estação de Tratamento com capacidade para 20 litros por segundo, além de 1.500 ligações domiciliares. A obra, executada pela Construtora Cristal, vai beneficiar diretamente 21 mil moradores. A segunda etapa será iniciada após a conclusão desta fase e ampliará a cobertura para toda a cidade.

O prefeito de Apodi, Luis Sabino Costa, destacou o caráter coletivo da conquista: “Essa luta é da Câmara, do povo de Apodi, da classe política e do Executivo municipal. Tenho o maior orgulho de receber a governadora hoje para dar início a uma obra pela qual lutamos há mais de 25 anos. Começamos esse processo lá em 2009, com a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, e seguimos batalhando com a Caern e o governo estadual. É uma conquista de todos nós.”

A obra corrige falhas históricas. Segundo o diretor-presidente da Caern, Roberto Linhares, os investimentos realizados em 2007 não resultaram em um sistema funcional. “Agora, com planejamento, vamos entregar uma estrutura eficiente, moderna, que protege a saúde da população e o principal cartão-postal da cidade: a Lagoa de Apodi.”

O início da segunda etapa da obra de esgotamento será realizado após a conclusão da primeira. Ao final, Apodi contará com três Estações Elevatórias, uma Estação de Tratamento, 22 quilômetros de redes coletoras, 4,8 quilômetros de emissários e mais de 8 mil ligações domiciliares, transformando de forma definitiva a infraestrutura sanitária do município.

Além do sistema de esgotamento sanitário, o Governo do Estado tem atuado em várias frentes no município. Investiu na modernização das escolas estaduais Professor Antônio Dantas e Maria Zenilda Gama, aplicando mais de R$ 1,5 milhão em melhorias de infraestrutura. Também viabilizou, em parceria com a Universidade Agrícola da China e instituições locais, a instalação da primeira Residência Tecnológica de Mecanização da Agricultura Familiar da América Latina. Na saúde, o Hospital Regional Hélio Morais Marinho passou a oferecer cirurgias ortopédicas. E na área da segurança, o efetivo da Polícia Civil foi ampliado e o município passou a contar com um Posto Avançado do Corpo de Bombeiros desde 2023.

Além das autoridades já citadas, prestigiaram o evento o vice-prefeito de Apodi Ivanildo Lima; o presidente da Câmara Municipal de Apodi, Felipe Gustavo; o prefeito de Felipe Guerra, Salomão Gomes; os deputados estaduais Isolda Dantas e Neilton Diógenes; a vereadora de Natal, Samanda Alves, o Superintendente do BNB Jeová Lins e Aldemir Freire, diretor de Planejamento do BNB; João Hélio e Itamar Manso, representando o Sebrae-RN e Alaniel Costa, representando a construtora Cristal.

Também estavam presentes os secretários estaduais Cadu Xavier (Fazenda), Gustavo Coelho (Infraestrutura), Coronel Araújo Silva (Segurança e Defesa Social), Alan Silveira (Desenvolvimento Econômico), Ivanilson Maia (adjunto do Gabinete Civil), Osmir Monte (adjunto da Defesa Social), Werner Farkatt (Idema)

Outras personalidades locais como a professora Lusia Gomes Pinto, diretora da 13ª regional de Educação; o empresário Marcelo Bernardo, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Apodi; o sindicalista Agnaldo Fernandes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Apodi; professo Rômulo Magno Oliveira de Freitas, diretor do Instituto Federação de Educação, Ciência, Cultura e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) em Apodi e Leylla Carla Dantas de Sena, presidente da Academia Apodiense de Letras (AAPOL) compareceram ao evento.

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Durante os dias 10, 11 e 12 de julho, a governadora Fátima Bezerra participa de uma extensa agenda institucional na região Oeste Potiguar. A pauta conta com entregas ações da cultura, infraestrutura, recursos hídricos e turismo, começando com a abertura do 17º Festival Gastronômico e Cultural de Martins, às 20h desta quinta-feira (10), no Centro Histórico da cidade serrana.

Na sexta-feira (11), a governadora segue para Apodi, onde às 10h, na Câmara Municipal, fará a assinatura da ordem de serviço de Obra de Esgotamento Sanitário. Mais tarde, às 11h30, ela participa do lançamento da 5ª Feira Multisetorial do Médio Oeste – FEMULT APODI e 4º Festival Gastronômico, na sede da CDL, situada na Rua Pe. Benedito Alves, 260, Centro, Apodi.

Ainda na sexta-feira, durante a tarde, a agenda será em Pau dos Ferros. Às 15h o Governo do RN faz a entrega da Obra de Reforma e Ampliação da Escola Estadual em Tempo Integral Dr. José Fernandes de Melo, localizada na Rua Joaquim Torquato, s/n, Paraizo. Às 17h o Governo inaugura o Núcleo de Inovação Tecnológica para Educação Híbrida (RIEH), na sede da 15ª DIREC, situada na Travessa Joaquim de Holanda, 19, São Judas Tadeu, Pau dos Ferros.

No dia seguinte, sábado (12), a governadora volta a Martins, onde, às 10h, fará o lançamento da Pedra Fundamental do ECOPOSTO do Monumento Natural Cavernas de Martins (MONA Martins), em um ponto localizado ao lado do Mirante do Canto, Bairro do Canto, Martins.

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A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou a Operação Voz do Alto, com o objetivo de desarticular núcleos locais de uma facção criminosa interestadual envolvida em tráfico de drogas, homicídios e roubos. A ação ocorreu na região do Alto Oeste Potiguar, especialmente nos municípios de Pau dos Ferros, Rafael Fernandes e Encanto.

Foram cumpridos 59 mandados judiciais, sendo 25 de busca e apreensão e 34 de prisão preventiva. A ação também resultou na apreensão de mais de dez quilos de drogas (crack, cocaína e maconha), de duas armas de fogo, além de munições. 

De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontaram que integrantes da organização criminosa dominavam bairros da região, impondo regras próprias, conduzindo “julgamentos” e aplicando punições ilegais à população, em nome do grupo.

Conduzida pela 4ª Delegacia Regional de Pau dos Ferros (4ª DR) e pelo 4º Núcleo de Investigação Qualificada (NIQ), a operação contou com o apoio da Divisão de Polícia Civil do Oeste (DIVIPOE). Cerca de 80 policiais civis de diferentes unidades participaram da ação.

Origem do nome da operação

O nome “Voz do Alto” faz referência à presença da autoridade legítima do Estado, que busca se impor de forma coordenada e firme para reprimir o crime organizado e restabelecer a ordem pública no Alto Oeste potiguar.

Fonte: Polícia Civil

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