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Fabiano Souza Oeste em Pauta

Até o fim da tarde desta quinta-feira, 12, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 já havia registrado 5.345.070 inscritos em todo o Brasil. Deste total, 2.958.032 são isentos e 2.387.038 são pagantes. O número parcial de inscritos em 2025 supera o de 2024, quando 4.325.960 pessoas se inscreveram.

O Rio Grande do Norte já tem 123.818. Desses, 76.674 são isentos e 47.184 são pagantes.

O prazo de inscrição para o Enem 2025 foi ampliado até esta sexta-feira, 13. Todos que desejam fazer o Exame devem realizar a inscrição pela Página do Participante, inclusive os isentos da taxa de inscrição. A aprovação da isenção ou da justificativa de ausência na edição de 2024 não significa que a inscrição foi automaticamente efetuada.?

Até momento, este é o maior desde 2020, quando o Inep registrou 5.783.357 de inscritos, naquele ano de aplicação do Enem impresso e do Enem Digital. Após a pandemia da covid-19, o número de inscritos nas edições decresceu nas edições de 2021 e 2022. Somente voltou a crescer em 2023, com 3.933.970 registros. O número recorde de inscritos em uma edição do Enem foi de 8.722.290, em 2014.

Em 2025, o Enem volta a ser uma opção para quem quer obter o certificado de conclusão do ensino médio ou a declaração parcial de proficiência. Para esta finalidade, podem se inscrever os candidatos com mais de 18 anos que não terminaram essa etapa dos estudos; e que alcançarem, em cada área do conhecimento da prova, a pontuação mínima (igual ou maior que 450 pontos) e tirarem nota de menos 500 pontos na prova de redação.

Taxa de inscrição

A taxa de inscrição deve ser paga até a próxima quarta-feira, 18, tanto pelos candidatos não isentos como pelos candidatos que tiveram a solicitação de isenção da taxa de inscrição reprovada pelo Inep ou que a justificativa de ausência nas provas de 2024 não foi aceita pela autarquia.

No boleto da Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança) no valor de R$ 85 ficará disponível na tela inicial da Página do Participante, após finalizar o processo de inscrição.

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Em 2024, o Brasil tinha 9,1 milhões de pessoas com 15 anos ou mais de idade analfabetas, correspondendo a uma taxa de analfabetismo de 5,3%, a menor da série histórica iniciada em 2016. Essa taxa caiu de 6,7%, em 2016, para 5,3%, em 2024. Houve redução de 0,1 p.p. frente à taxa de 2023 (5,4%), o equivalente a menos 197 mil pessoas analfabetas no país, no período. São informações do módulo anual da PNAD Contínua sobre Educação, divulgado hoje pelo IBGE.

O Nordeste concentrava 55,6% (ou 5,1 milhões) das pessoas analfabetas do país e o Sudeste vinha a seguir, com 22,5% (ou 2,1 milhões de pessoas).

Em 2024, havia 5,1 milhões de analfabetos com 60 anos ou mais no país, o que corresponde a uma taxa de 14,9% para esse grupo etário. Entre os grupos mais jovens, os percentuais diminuem progressivamente: 9,1% entre as pessoas com 40 anos ou mais, 6,3% entre aquelas com 25 anos ou mais e 5,3% na população com 15 anos ou mais.

Para William Kratochwill, analista do IBGE, “esses dados indicam que o analfabetismo segue fortemente associado à idade. As novas gerações estão tendo maior acesso à escolarização e sendo alfabetizadas na infância. A diferença de quase 10 p.p. entre as taxas de analfabetismo dos mais jovens e dos idosos evidencia esse caráter etário e reforça a importância de políticas específicas para alfabetização de adultos”.

Em 2024, a taxa de analfabetismo entre mulheres de 15 anos ou mais de idade foi 5,0%, enquanto a dos homens foi 5,6%. A redução em relação a 2023 foi de 0,2 p.p. para as mulheres. Para William, “a convergência das taxas por sexo, especialmente entre os mais velhos, sugere avanços na escolarização feminina nas gerações mais recentes, embora o legado de desigualdade educacional do passado ainda esteja permaneça”.

Em 2024, 3,1% das pessoas de cor branca com 15 anos ou mais de idade eram analfabetas, enquanto entre pessoas pretas ou pardas do mesmo grupo de idade, a taxa foi de 6,9%. A diferença se acentua entre os idosos: na faixa de 60 anos ou mais, 8,1% das pessoas brancas eram analfabetas, contra 21,8% entre as pretas ou pardas. O analista do IBGE observa que, “em relação a 2023, houve uma queda de 0,9 p.p. entre as pessoas pretas ou pardas com 60 anos ou mais de idade, um avanço que não reduziu significativamente o hiato histórico entre os grupos”.

Educação básica obrigatória já chega a 56,0% das pessoas com 25 anos ou mais

No Brasil, a proporção de pessoas de 25 anos ou mais de idade que terminaram a educação básica obrigatória – ou seja, concluíram o ensino médio ou níveis mais altos – alcançou 56,0% em 2024, o maior percentual da série histórica, iniciada em 2016 (46,2%).

Em 2024, 57,8% das mulheres com 25 anos ou mais de idade haviam completado, ao menos, a educação básica obrigatória, contra 54,0% dos homens. Em relação a 2023, houve crescimento em ambos os sexos, indicando uma tendência positiva no acesso à escolarização.

Entre as pessoas de cor branca, 63,4% haviam concluído o ciclo básico educacional, contra 50,0% das pessoas de cor preta ou parda, resultando em uma diferença de 13,4 p.p. entre esses grupos em 2024. William lembra que “essa diferença praticamente não se alterou desde 2023, quando era de 13,5 p.p., refletindo as persistentes desigualdades no acesso à educação”.

20,5% das pessoas com 25 anos ou mais do país têm nível superior completo

O percentual de pessoas com o ensino médio completo passou de 30,6%, em 2023, para 31,3%, em 2024. E a proporção de pessoas com nível superior completo passou de 19,7% para 20,5%, no mesmo período. Esses dois indicadores também estão no nível mais alto da série, iniciada em 2016.

No outro extremo, 5,5% das pessoas com 25 anos ou mais eram sem instrução, 26,2% possuíam o ensino fundamental incompleto, 7,4%, o ensino fundamental completo e 4,9%, o ensino médio incompleto. Esses quatro grupos com nível de escolaridade até fundamental completo vêm diminuindo desde 2016, atingindo os menores percentuais da série histórica em 2024.

Média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais chega aos 10,2 anos

Em 2024, a média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais de idade no Brasil foi de 10,1 anos, acima dos 9,9 anos observados em 2023. Em 2016 essa média era de 9,1 anos.

As mulheres continuam com maior escolaridade média (10,3 anos) em comparação aos homens (9,9 anos). Quanto à cor ou raça, a diferença segue expressiva: pessoas brancas alcançaram 11,0 anos de estudo, enquanto pessoas pretas ou pardas atingiram 9,4 anos.

93,4% dos jovens de 15 a 17 anos estão na escola, taxa inferior à preconizada pela LDB

Em 2024, 10,4 milhões de crianças de 0 a 5 anos de idade cursavam escola ou creche, em todo o país. A taxa de escolarização entre as crianças de 0 a 3 anos alcançou 39,8%, (ou 4,4 milhões de crianças), mantendo tendência de crescimento: 1,1 p.p. em relação a 2023 e de 9,5 p.p. em relação a 2016. Entre as crianças de 4 a 5 anos, a taxa de escolarização foi de 93,4%, com ligeira alta ante 2023 (92,9%), consolidando a ampla cobertura nessa etapa da educação infantil.

Na faixa etária de 6 a 14 anos de idade, a escolarização atingiu 99,5% (ou 26,2 milhões de crianças), mantendo-se praticamente estável desde 2016 (99,2%) e evidenciando a virtual universalização do acesso à escola nessa faixa. Entre os jovens de 15 a 17 anos, a taxa foi de 93,4%, ainda abaixo do previsto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Nos grupos de 18 a 24 anos e 25 anos ou mais, os percentuais de escolarização foram de 31,2% e 5,1%, respectivamente.

Para William, “a estabilidade da escolarização nas faixas etárias mais jovens e o seu aumento entre crianças de 0 a 3 anos indicam avanços consistentes no acesso à educação infantil. Mas o fato de a taxa entre jovens de 15 a 17 anos ainda não alcançar a universalização reforça a necessidade de políticas de combate à evasão no ensino médio”.

Norte e Nordeste têm maior carência de creches

Em 2024, no Brasil, 63,6% das crianças de 0 a 1 ano e 53,3% das crianças de 2 a 3 anos que não frequentavam creche estavam fora da escola por opção dos pais ou responsáveis.

O segundo motivo mais citado foi a falta de escola/creche na localidade, a falta de vagas ou a não aceitação da matrícula por causa da idade da criança. Entre as crianças de 0 a 1 ano, 30,1% dos responsáveis apontaram esse fator; entre as de 2 a 3 anos, o percentual foi de 39,0%.

Norte e Nordeste se destacaram como as regiões mais afetadas por esse tipo de barreira: no Norte, 35,6% dos bebês e 46,8% das crianças de 2 a 3 anos estavam fora da creche por esse motivo; no Nordeste, os percentuais foram 38,5% e 42,2%, respectivamente. Para o analista do IBGE, “isso demonstra o maior desequilíbrio entre oferta e demanda por escola/creche ou disponibilidade de vagas na educação infantil nessas regiões”.

País segue abaixo das metas do PNE para redução do atraso escolar

Em 2024, 94,5% das crianças de 6 a 14 anos frequentavam o ensino fundamental, que é a etapa escolar idealmente estabelecida para essa faixa etária. Esse leve retrocesso em relação a 2023 (94,6%) é o menor valor da série iniciada em 2016 e permanece abaixo da meta de 95,0% estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE).

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André Richter – Repórter da Agência Brasil

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quarta-feira (11) a favor da responsabilização das plataformas que operam as redes sociais pelas postagens ilegais feitas por seus usuários.

Até o momento, o placar da votação é de 6 votos a 1 para que as plataformas sejam responsabilizadas civilmente na Justiça pelos conteúdos ilícitos, como postagens antidemocráticas e contra o sistema eleitoral, discursos de ódio (racismo e homofobia), incitação de crimes contra autoridades e transmissão lives que induzem ao suicídio e à automutilação de crianças e adolescentes.

Após a formação da maioria, o julgamento foi suspenso e será retomado nesta quinta-feira (12), quando os demais ministros votarão a tese jurídica que vai definir as regras para aplicação da decisão.

A Corte julga a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o dispositivo, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens de seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Votos

Na sessão de hoje, o ministro Gilmar Mendes considerou que o Artigo 19 é “ultrapassado” e que a regulamentação das redes sociais não representa uma ameaça à liberdade de expressão.

Para o ministro, o “modelo de irresponsabilidade das plataformas” não pode ser mantido.

“A retórica corporativa tem instrumentalizado a liberdade de expressão para preservar modelos de negócio, mantendo o status quo, no qual decisões com impactos profundos sobre a democracia são tomadas de forma opaca e sem prestação de contas”, afirmou.

Cristiano Zanin votou pela inconstitucionalidade do artigo e afirmou que o dispositivo não é adequado para proteger os direitos fundamentais e impõe aos usuários o ônus de acionar o Judiciário em caso de postagens ofensivas e ilegais.

“Essa liberdade de expressão pode estar sendo mal utilizada para atacar o Estado de Direito, a incolumidade física das pessoas, inclusive crianças e adolescentes”, afirmou Zanin.

Nas sessões anteriores, os ministros Luiz Fux e Dias Toffoli votaram para permitir a exclusão de postagens ilegais por meio de notificações extrajudiciais, ou seja, pelos próprios atingidos, sem decisão judicial prévia.

Luís Roberto Barroso diz que a ordem judicial é necessária para a remoção somente de postagens de crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria”). Nos demais casos, a notificação extrajudicial é suficiente para a remoção de conteúdo, mas cabe às redes o dever de cuidado para avaliar se as mensagens estão em desacordo com as políticas de publicação.

O único voto divergente foi proferido pelo ministro André Mendonça, que votou a favor pela manutenção das atuais regras que impedem a responsabilização direta das redes.

Casos julgados

O STF julga dois casos concretos que envolvem o Marco Civil da Internet e que chegaram à Corte por meio de recursos.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

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André Richter – Repórter da Agência Brasil

O tenente-coronel do Exército Mauro Cid confirmou nesta segunda-feira (9) que esteve presente em uma reunião na qual foi apresentado ao ex-presidente Jair Bolsonaro um documento que previa a decretação de medidas de estado de sítio e prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de outras autoridades, em 2022.

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Cid foi o primeiro réu do núcleo 1 da trama golpista a ser interrogado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal do golpe. O militar também está na condição de delator nas investigações.

Durante o depoimento, Cid confirmou que foram realizadas pelo menos duas reuniões em que Felipe Martins, o ex-assessor de assuntos internacionais de Bolsonaro, levou ao ex-presidente um documento com a proposta golpista para reverter o resultado das eleições de 2022.

No encontro, Bolsonaro leu a minuta e propôs alterações no documento, segundo o militar.

“Foi levado esse documento ao presidente. O documento consistia em duas partes. A primeira parte eram os considerandos. Dez, onze, doze páginas, muito robusto. Esses considerandos listavam as possíveis interferências do STF e TSE no governo Bolsonaro e nas eleições. Na segunda parte, entrava em uma área mais jurídica, estado de defesa, estado de sítio e prisão de autoridades”, afirmou.

Segundo Cid, após as alterações feitas por Bolsonaro, a minuta passou a prever somente a prisão de Alexandre de Moraes.

“Ele, de certa forma, enxugou o documento. Basicamente, retirando as autoridades das prisões. Somente o senhor [Moraes] ficaria como preso”, completou.

Mauro Cid também confirmou o conteúdo dos depoimentos de delação premiada prestados à Polícia Federal (PF) e negou ter sofrido qualquer tipo de pressão para assinar o acordo de delação premiada.

“Presenciei grande parte dos fatos, mas não participei deles”, declarou.

Durante o interrogatório, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e as defesas dos demais acusados também poderão fazer perguntas aos réus. O depoimento deve prosseguir até as 20h.

Interrogatórios

Entre os dias 9 e 13 de junho, Alexandre de Moraes vai interrogar o ex-presidente Jair Bolsonaro, Braga Netto e mais seis réus acusados de participarem do “núcleo crucial” de uma trama para impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o resultado das eleições de 2022.

Confira a ordem dos depoimentos:

Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;

Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;

Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;

Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;

Walter Braga Netto, general do Exército e ex-ministro de Bolsonaro.

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Os contribuintes do Rio Grande do Norte donos de veículos com placas de final 9 e 0 ainda não quitaram o IPVA 2025 precisam ficar atentos: o prazo para pagamento com desconto termina nesta terça-feira, 10 de junho. De acordo com o calendário divulgado pela Secretaria de Fazenda (SEFAZ-RN), essa é a última chance para aproveitar os benefícios e quitar o imposto em cota única com até 15% de abatimento direto no valor total.

O desconto de 5% sobre o valor total do imposto é válido para quem optar pela cota única. A opção por parcelamento também continua disponível, em até sete vezes, desde que o valor do tributo ultrapasse R$100, porém sem o desconto. Após o vencimento, as guias serão automaticamente atualizadas com os encargos legais, incluindo juros e multa por atraso.

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Evento promovido pela Academia Apodiense de Letras reuniu a sociedade civil, com direito a documentário, exposição e memória afetiva.

Apodi celebrou neste domingo, 8 de junho, o centenário de nascimento do ex-prefeito Valdemiro Pedro Viana, uma das figuras públicas mais lembradas da história política do município.

O evento aconteceu na sede da Associação Cultural Desportiva Apodiense (ACDA) e foi marcado pelo lançamento do livro comemorativo escrito por Vilmaci Viana e seu irmão, o poeta e cordelista Antônio Viana, filhos do homenageado.

Promovida pela Academia Apodiense de Letras (AAPOL), sob a coordenação da presidente Leylla Carla Dantas de Sena, a solenidade reuniu dezenas de pessoas da sociedade civil, membros da comunidade acadêmica e admiradores da trajetória de Valdemiro Viana. O momento foi de emoção e resgate histórico, reafirmando a importância da memória como elo entre o passado e o presente.

Além do livro, o evento contou com o lançamento do vídeo-documentário “A Saga de um Louceiro”, que reconstitui momentos marcantes da vida pública e pessoal de Valdemiro, revelando aspectos pouco conhecidos de sua atuação como gestor. Outra atração foi a exposição “Memórias e Afetos”, composta por banners que apresentavam fotos, documentos e relatos que ajudam a compreender o legado do ex-prefeito.

Durante o evento, Vilmaci e Antônio destacaram que o projeto é fruto de anos de pesquisa e dedicação familiar. “Nosso pai foi mais do que uma autoridade política. Ele foi um homem simples, comprometido com sua terra e seu povo. É uma alegria imensa eternizar sua memória em forma de livro”, disse Vilmaci.

A presidente da AAPOL, Leylla Carla, ressaltou a importância de ações que valorizam a história local. “A preservação da memória de figuras como Valdemiro Viana fortalece nossa identidade e nos inspira a manter vivo o sentimento de pertencimento à nossa terra.”

Com esse lançamento, a família Viana reafirma seu compromisso com a preservação da história de Apodi, oferecendo às futuras gerações a oportunidade de conhecer de perto o legado de um homem que marcou seu tempo com trabalho, humildade e dedicação ao serviço público.

Quem foi Valdemiro Pedro Viana

Valdemiro Pedro Viana foi prefeito de Apodi por dois mandatos entre os anos de (1969–1972 e 1977–1982), sendo reconhecido pela sua gestão voltada à agricultura, à educação e ao fortalecimento das comunidades rurais. Era conhecido como “louceiro”, em referência à sua origem simples e ao ofício de oleiro (fabricante de louças de barro). Foi também um grande incentivador da cultura popular e do associativismo rural.

Valdemiro Pedro Viana, nasceu em 17 de maio de 1925 – Sítio Santa Rosa, Apodi-RN, o seu falecimento ocorreu em 2 de junho de 2001.

Esposa: Maria Fernandes de Sousa (Dona Mozinha)

Filhos: 10 (dentre eles, Neta, Rita, Gilvan, socorro, Dilma, Vilma, Vilmaci, Antonio, Júnior e Vanuza)

Começou a trabalhar na agricultura aos 7 anos. Estudou com a professora Analice Barbosa, caminhando 8 km por dia para frequentar a escola. Teve múltiplas ocupações: agricultor, pescador, pedreiro, carpinteiro, comerciante, político, violeiro e repentista.

Atuação Comunitária e Política

Fundador do Sindicato Rural de Apodi, Cooperativa Rural de Água Fria e Centro Social Éneas Barbosa

Vereador eleito em 1962 (o mais votado)

Presidente da Câmara e Prefeito interino por 40 dias em 1963

Prefeito de Apodi por dois mandatos (1969–1972 e 1977–1982)

Principais Realizações como Prefeito

Eletrificação rural e urbana

Construção do Açude Melancias, conjunto COHAB e várias escolas rurais

Implantação da TV Verdes Mares, TELERN, Banco do Nordeste e sistema da CAERN

Construção do Hospital Regional Hélio Morais Marinho

Expansão da saúde com postos nos sítios

Criação do MOBRAL, Casulo e ensino de 2º grau em Apodi

Valdemiro é lembrado como um dos maiores líderes políticos e comunitários de Apodi, símbolo de honestidade, dedicação e progresso. Sua atuação impactou diretamente o desenvolvimento do município.

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O Governo do Rio Grande do Norte decretou ponto facultativo nos dias 19 e 20 de junho (quinta e sexta-feira) para os órgãos e entidades da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional. A medida amplia o recesso dos servidores estaduais durante o feriado de Corpus Christi e foi oficializada por meio do Decreto nº 34.625, de 5 de junho de 2025, publicado nesta sexta-feira (6) no Diário Oficial do Estado (DOE).

A quinta-feira, 19 de junho, alusiva à solenidade religiosa de Corpus Christi, já havia sido prevista como ponto facultativo no Decreto nº 34.300, que estabelece o calendário de feriados e pontos facultativos do ano. Com o novo decreto, a sexta-feira subsequente, 20 de junho, também será considerada ponto facultativo.

A determinação não se aplica às unidades e aos serviços considerados essenciais, como saúde e segurança pública, que, por sua natureza, não podem ter suas atividades interrompidas. Nestes casos, o funcionamento será regulado por normativas internas específicas, a serem editadas e publicadas pelos respectivos dirigentes.

A celebração de Corpus Christi, conforme a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), exalta a presença real de Cristo na Eucaristia e ocorre tradicionalmente 60 dias após a Páscoa, sempre em uma quinta-feira. Para a tradição católica, a Eucaristia simboliza o corpo de Cristo, centro da celebração.

Fonte: TN

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O Ministério da Educação anunciou neste sábado (7) a prorrogação das inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025. Inicialmente programadas para encerrar na sexta-feira, dia 6 de junho, as inscrições agora podem ser feitas até o dia 13 de junho.

Com isso, o pagamento da taxa de inscrição pode ser feito até o dia 18 de junho. Já os pedidos de tratamento por nome social e solicitações de atendimento especializado devem ser feitos até o dia 13 de junho, mesma data em que se encerram as inscrições.

Em sua rede social, o Inep publicou um vídeo com o tutorial de como fazer a inscrição.

Inscrições

Os participantes que tiveram os pedidos de isenção da taxa de inscrição e as justificativas de ausência em 2024 aprovados pelo Inep precisam se inscrever no exame.

Os estudantes do 3º ano do ensino médio em escola pública, mesmo com a inscrição pré-preenchida automaticamente, precisam atualizar os dados solicitados e confirmar a inscrição para garantir a participação nesta edição. Esses candidatos não pagarão a taxa de inscrição. A medida pretende estimular a participação desse público no Enem e facilitar o processo de inscrição.

Fonte: Agência Brasil

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Em 10 anos o percentual de evangélicos saiu de quase 9% para 21,42%. No mesmo período o número de católicos caiu de 83,58% para 67,01%

O cenário religioso do Rio Grande do Norte apresenta mudanças significativas  de acordo com os dados divulgados na manhã desta sexta-feira (6), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O
estudo esta relacionado aos resultados preliminares da amostra do Censo Demográfico 2022.

De acordo com o IBGE, o estado se manteve como o quinto do país com maior proporção de católicos atingindo 67,01% da população com 10 anos ou mais, mas a trajetória é de queda contínua: em 2000, o percentual era de 83,58%.

Já o número de evangélicos cresceu nas últimas duas décadas. Em 2000, representavam 8,92% da população potiguar. Hoje, somam 21,42%. Também chama atenção o crescimento da população que se declara sem religião, que já chega a 7,4% no estado.

Entre os municípios, o contraste é evidente. Enquanto Ipueira lidera com 90,27% de católicos, Baía Formosa apresenta o maior percentual de evangélicos (34,28%), de adeptos de tradições indígenas (0,93%) e de outras religiosidades (10,41%). Felipe Guerra se destaca por ter o maior percentual de pessoas sem religião (23,08%).

A pesquisa mostra ainda que os evangélicos têm maior presença entre os mais jovens ao contrário dos católicos, que predominam nas faixas etárias mais elevadas. A faixa entre 30 e 49 anos concentra as maiores proporções de evangélicos, sinalizando uma possível continuidade do avanço nas próximas décadas.

Outro dado relevante diz respeito à escolaridade. Os espíritas apresentaram a maior taxa de alfabetização (98,7%) e também estão mais presentes entre os que têm ensino superior completo. Já os católicos, apesar de numerosos, concentram o maior percentual de pessoas não alfabetizadas (14,1%).

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Dentre os principais produtos exportados, o óleo combustível, as frutas tropicais frescas (melão, mamão e melancia) e o sal marinho.

Com o resultado de uma corrente de comércio em US$ 83 milhões no mês, o Rio Grande do Norte somou na Balança Comercial de maio, US$ 45,7 milhões em exportações e US$ 37,4 milhões em importações, acumulando aos cinco primeiros meses de 2025, US$ 413 milhões em exportações e US$ 200,1 milhões nas importações, demonstrando superávit comercial expressivo no período, o que consolida a importância crescente do estado no cenário do comércio internacional brasileiro. Esses e outros dados estão disponíveis no Boletim da Balança Comercial – Nº07/2025, divulgado nesta quinta-feira (05) pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação.

Dentre os principais produtos exportados, o óleo combustível rendeu US$ 24 milhões, as frutas tropicais frescas (melão, mamão e melancia) US$ 5,4 milhões e o sal marinho US$ 2,8 milhões. Os principais destinos das exportações foram: os Estados Unidos, a Nigéria, o Reino Unido, Portugal e os Países Baixos.

No que diz respeito às importações, destacaram-se os seguintes bens e insumos: outras gasolinas (exceto para aviação) com US$ 6,7 milhões; máquinas e aparelhos para esmagar, moer ou pulverizar substâncias minerais sólidas com US$ 6,3 milhões; e, grupos eletrogêneos de energia eólica US$ 3,2 milhões. Os principais parceiros comerciais nas importações realizadas pelo estado foram: China, Rússia, Estados Unidos e Uruguai.

No Boletim você ainda confere um detalhamento dos valores movimentados por cada produto, além dos principais modais utilizados nas exportações e importações

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