A extrema-direita brasileira, seu  discurso de ódio, preconceito e seu maior representante

por Fabiano Souza Oeste em Pauta
Publicado: Atualizado:

Por Fabiano Souza

A extrema-direita brasileira nunca aceitou o desenvolvimento das classes menos favorecidas. A elite e seus “simpatizantes”, sempre agiram com maneira preconceituosa, com atitudes homofóbicas, xenofóbicas, intolerância religiosa entre outras mazelas.

O Brasil é uma nação com profundas raízes conservadoras em diferentes pautas. O aumento da violência urbana e as discussões sobre “valores tradicionais” alimentaram o crescimento de uma base conservadora e reacionária. Neste cenário, líderes políticos de extrema direita, como o expresidente Jair Bolsonaro, foram capazes de utilizar e aproveitar eficazmente as redes sociais para se comunicar diretamente com eleitores e disseminar sua mensagem, sem qualquer aderência à realidade, em muitos casos, como na associação entre a presença de migrantes e o aumento da pobreza e da violência no Brasil. É dele também os discursos contra valorização dos trabalhadores e e desprezo aos idoso, crianças e adolescentes.

Jair Bolsonaro sempre foi uma figura polêmica na política brasileira. Como deputado federal, ganhou notoriedade por suas declarações controversas, muitas vezes envolvendo temas como segurança pública, direitos humanos e questões sociais. Seu discurso nacionalista, retrógrado e anti-establishment ressoou em uma parcela significativa da população descontente com a política tradicional.  Desta forma, o ex-presidente da república carrega um histórico de ataques e ofensas às pautas e debates sociais no país, não sendo diferente com as questões migratórias. 

Bolsonaro que representa a extrema-direita no Brasil, é um admirador do presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trum, principal exemplo como a questão migratória é capaz de mobilizar sentimentos de eleitores, sendo associada a ameaças à soberania e segurança, à violência, pobreza e desemprego. Especialmente nesse caso, em que o Brasil é terreno fértil para esse tipo de discurso: um país forjado por quase quatro séculos de escravidão, que teve em migrações europeias subsidiadas por acordos bi-laterais um projeto de “enbranquecimento” da população e que herda desses processos, entre tantas e profundas desigualdades, o racismo estrutural.

Por isso, jamais podemos nos esquecer e fazer com que as novas gerações tomem conhecimento de que a extrema-direita, tanto no passado quanto no presente, é uma ideologia fundamentada no ódio, na intolerância e na ausência de empatia para com aqueles que pensam ou são diferentes. Sua agenda é explicitamente preconceituosa, racista, homofóbica, misógina e religiosa, além de promover de forma descarada o desprezo pela educação, cultura e ciência.

Postagens relacionadas

Deixe um comentário